O ator Henri Castelli obteve uma vitória na Justiça no processo que movia contra dois homens acusados de agredi-lo fisicamente em dezembro de 2020, em um restaurante em Alagoas.
A agressão sofrida pelo ator com socos e chutes resultou em uma fratura na mandíbula. Mesmo após passar por cirurgia, ele ficou com sequelas, como a perda de sensibilidade na região atingida e dores contínuas.
“Estou muito feliz que a Justiça reconheceu o ato ilícito praticado por eles e os condenou”, celebrou o ator.

Em nota enviada por sua equipe ao Terra nesta quarta-feira, 23, ele disse que esperava a condenação.
“Sendo considerados culpados e, portanto, condenados. Na esfera criminal já havia sido determinado o cumprimento de obrigações por parte dos réus e agora na Justiça cível, esses agressores têm que pagar pelo que fizeram. Não poderiam passar ilesos por um ato tão cruel e covarde. Sempre acreditei na justiça”.
A decisão judicial determinou que o empresário Bernardo Malta de Amorim e o corretor de imóveis Guilherme Accioly Ferreira paguem uma indenização de R$ 55 mil ao ator com acréscimos de juros, por danos morais e estéticos.
Na ação, Castelli afirmou que foi atacado pelas costas por desconhecidos, sem qualquer chance de defesa, e que passou a esconder o rosto com as mãos devido à sensação constante de deformidade. O ator inicialmente havia pedido R$ 412 mil de indenização.
Segundo informações obtidas pela revista IstoÉ Gente, o processo inclui um laudo pericial que atesta a possibilidade de que a estrutura da mandíbula de Castelli jamais retorne ao formato original. O documento também menciona que o ator ainda sofre com dores no local, intensificadas por mudanças climáticas. A publicação relata ainda que os réus apresentaram versões conflitantes com a de Castelli.
Guilherme Ferreira alegou que o ator teria iniciado a briga e que sua reação foi instintiva, após ter levado um soco. Já Bernardo Amorim classificou a narrativa de Castelli como “esdrúxula”. Ambos sustentaram que o ator estava alterado e partiu para o confronto físico. No entanto, a juíza Luciane Tavares rejeitou os argumentos da defesa, considerando a resposta dos réus desproporcional e violenta diante à situação relatada.
Apesar da condenação, Bernardo e Guilherme ainda podem recorrer da decisão. O Terra não conseguiu contato com a dupla. O espaço segue aberto para manifestação.