O Orçamento Participativo Digital (OPA) 2025-2026 concluiu sua primeira etapa com um marco expressivo: 564 entidades e associações comunitárias cadastradas e 1.311 propostas de obras e serviços enviadas pelas cinco cidades participantes — Teresina, Parnaíba, Picos, Piripiri e Floriano.
A iniciativa, promovida pelo Governo do Estado do Piauí por meio das secretarias do Planejamento (Seplan) e das Relações Sociais (Seres), vem consolidando-se como uma poderosa ferramenta de escuta popular e direcionamento de recursos públicos para onde realmente importa: nas prioridades da própria população.
“Os números falam por si. Eles mostram que o OPA está cada vez mais forte, sendo abraçado pelas comunidades. Serão inicialmente R$ 83 milhões investidos em obras escolhidas diretamente pela população. Isso é transformar cidadania em ação concreta”, destacou Washington Bonfim, secretário do Planejamento do Estado.
A capital se destacou, superando os números em relação à edição anterior com 309 entidades cadastradas e 674 propostas enviadas. Nos demais municípios, o engajamento também superou as expectativas. A cidade de Piripiri cadastrou 82 entidades e 205 propostas. Em Parnaíba, foram 59 associações cadastradas e 147 propostas. Picos também cadastrou 59 entidades e 138 propostas. Na cidade de Floriano foram 55 entidades inscritas e 147 propostas.
As áreas temáticas preferidas das comunidades mostram as urgências sentidas no dia a dia da população. A mobilidade urbana liderou com 539 das propostas, seguida por esporte e lazer (338), cultura (187), segurança e justiça (127) e produtividade e agricultura (120).
“Foi uma maratona de engajamento e participação popular. Agradecemos a cada entidade que arregaçou as mangas, ouviu sua comunidade e apresentou propostas com foco no bem coletivo. Agora, seguimos para a próxima fase com o mesmo entusiasmo”, ressaltou Núbia Lopes, secretária de Relações Sociais.
A participação, durante a votação nos municípios, é aberta a todas as pessoas com mais de 16 anos e CPF válido. As propostas mais votadas serão incluídas no orçamento do Estado e transformadas em obras reais e serviços a partir de 2026.
Da Redação