O Porsche 911 Turbo, transformado em viatura ostensiva da Polícia Federal (PF) de Santa Catarina, foi apreendido em julho 2024 em Camboriú, no Litoral Norte, em uma operação contra lavagem de dinheiro. Na época, os agentes prenderam um italiano suspeito do crime e a Justiça sequestrou bens, veículos e imóveis relacionados à investigação, somando mais de R$ 35 milhões.
🚓 Avaliado em R$ 1,5 milhão, o carro de luxo foi personalizado com a marca da PF após autorização da Justiça Federal e ficou exposto durante a inauguração da Delegacia de Migração (Delemig), em um shopping de Florianópolis entre sexta-feira (28) e domingo (30).
Na época da operação, a PF não divulgou detalhes do que foi apreendido e nem se o preso era proprietário do veículo de luxo. Afirmou, porém, que o detido era procurado pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) e foi encontrado em um condomínio de luxo na região.
A Polícia Federal disse ainda que o italiano estaria promovendo a lavagem de dinheiro oriundo do tráfico. “Foi constatado, ainda, que o fugitivo internacional possui expressivo patrimônio sem origem legal, como imóveis, veículos de luxo e embarcações”, disse o órgão em nota.
🚨 Conforme o órgão, a autorização judicial que o tornou parte da frota da PF é provisória até que seja definida a destinação final ou leilão.
Procurada no domingo (30), a PF afirmou que a investigação está em sigilo e que o órgão não repassa detalhes sobre presos.
Porsche🚓
A viatura atinge 100 km/h em menos de 3 segundos, mas apesar da potência, será usada apenas em ações educativas “para conscientizar a população sobre a importância do combate ao crime organizado”, disse a PF, em nota.
Com o fim da exposição na nova delegacia, não há data para o veículo fazer parte de outra ação. Ele será mantido na Superintendência Regional da PF em Santa Catarina.
FOTOS: conheça Porsche transformado em viatura da PF/SC
Operação que apreendeu carro ostentação
A nova viatura foi apreendida pela corporação em junho de 2024 em Camboriú, no Litoral Norte, durante a operação Toppare. Na época, um italiano de 43 anos que era procurado pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) foi preso no estado.
O homem é investigado por lavagem de dinheiro no Brasil. Na Itália, ele já havia sido condenado por associação criminosa e tráfico transnacional de drogas.
Por conta da investigação da PF, a Justiça decretou a arrecadação e o sequestro de bens, veículos e imóveis relacionados ao caso, avaliados em mais de R$ 35 milhões.