O ex-ministro e presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) e membro da Academia Brasileira de Letras, Marcos Vilaça, morreu na manhã deste sábado, 29, no Recife (PE). Ele estava internado na Clínica Florença e teve falência múltipla de órgãos. A informação foi confirmada pela ABL.
De acordo com a Academia, ele será cremado na Clínica e suas cinzas serão jogadas na Praia da Boa Viagem, onde também estão as da sua esposa Dona Maria do Carmo Duarte Vilaça. Esse já era um desejo antigo do casal.
Nascido em Nazaré da Mata (PE), Marcos Vinicios Rodrigues Vilaça é filho único Antônio de Souza Vilaça e Evalda Rodrigues Vilaça. Foi casado com Maria do Carmo, com quem teve três filhos: Rodrigo Otaviano, Taciana Cecília e o Marcantônio.
Na Academia desde 1985, ele foi o sétimo ocupante da cadeira nº 26 da ABL, na sucessão de Mauro Mota. Ele presidiu a ABL nos anos de 2006 e 2007 e foi eleito presidente novamente em 2010 e 2011. Vilaça também foi ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) por mais de duas décadas, após ser nomeado por José Sarney.
Entre as duas obras estão: Nordeste: Secos & Molhados, de 1972; Recife Azul, líquido do céu, do mesmo ano; O tempo e o sonho e Por uma Política Nacional de Cultura – Ministério da Educação e Cultura, de 1984; e o clássico de 1965 Coronel, coronéis: Apogeu e declínio do coronelismo no nordeste, junto de Roberto Cavalcanti.
Vilaça foi professor de Direito Internacional Público na Faculdade de Direito da Universidade Católica de Pernambuco (UNICap), Diretor da Caixa Econômica Federal e Secretário da Cultura do Ministério da Educação e Cultura.
