Charles Leclerc colocou a Ferrari na frente na segunda sessão de treinos livres para o GP da Austrália, a abertura da temporada da Fórmula 1. Ele fez o melhor tempo do dia, mas a diferença para as duas McLaren foi pequena: 141 milésimos separaram os três primeiros, com Oscar Piastri em segundo e Lando Norris em terceiro.
O brasileiro Gabriel Bortoleto, fazendo sua estreia neste fim de semana, foi o 18º colocado. Ao contrário do que tinha acontecido na primeira sessão, em que passou o tempo todo à frente do companheiro Nico Hulkenberg, ele não conseguiu extrair tanto rendimento do carro na simulação de classificação e viu o experiente piloto alemão fazer o oitavo melhor tempo.
“No geral, estou muito feliz com o dia de hoje. Testamos algumas coisas diferentes, especialmente no FP2, focando em reunir o máximo de dados possível para entender o que funciona melhor e identificar onde podemos melhorar. Foi um dia valioso para aprender sobre o carro e as condições da pista. A sensação tem sido boa até agora”, disse o piloto brasileiro.
Essa dificuldade em tirar o máximo do carro em uma volta lançada com o pneu macio não foi sentida só por Bortoleto. Kimi Antonelli ficou em 16º com a Mercedes, enquanto seu companheiro George Russell foi décimo. E Liam Lawson, com a Red Bull, ficou apenas em 17º. Seu companheiro, Max Verstappen, demonstrou ter dificuldades em controlar o carro, cometeu erros em simulações de volta rápida, e só acertou a terceira tentativa.
A exemplo do que já tinha acontecido na primeira sessão, o companheiro de Leclerc, Lewis Hamilton, não conseguiu andar no mesmo ritmo do monegasco. Ele chegou a reclamar do comportamento do carro no treino da manhã e conseguiu evoluir, mas terminou o dia em quinto lugar, atrás da surpresa Yuki Tsunoda.
A Racing Bulls foi a surpresa desse primeiro dia, com Isack Hadjar em sexto lugar, enquanto a Williams caiu bastante na segunda sessão, depois de Carlos Sainz ter feito o segundo melhor tempo no começo do dia. A evolução de pista costuma ser bastante acentuada na Austrália, e é possível que um carro renda melhor quando a pista oferece menos aderência e depois fique para trás.
Fonte: Folhapress