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quarta-feira, março 12, 2025
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Ronaldo desiste de disputar presidência da CBF: ‘Não pude apresentar meu projeto’

Ex-jogador afirmou que 23 das 27 federações filiadas à entidade fecharam as portas a ele e demonstraram satisfação com Ednaldo Rodrigues

Ronaldo desistiu de sua candidatura à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O ex-jogador afirmou em publicação nas redes sociais que 23 das 27 federações filiadas à entidade máxima do futebol brasileiro fecharam as portas a ele por “satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição” de Ednaldo Rodrigues.

 

“No meu primeiro contato com as 27 filiadas, encontrei 23 portas fechadas. As federações se recusaram a me receber em suas casas, sob o argumento de satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição. Não pude apresentar meu projeto, levar minhas ideias e ouvi-las como gostaria. Não houve qualquer abertura para o diálogo”, disse em trecho de nota divulgada nesta quarta-feira, 12.

Ronaldo precisava do apoio de quatro federações estaduais além de quatro clubes filiados a entidade para poder disputar a presidência da entidade. “O estatuto concede às federações o voto de maior peso e, portanto, fica claro que não há como concorrer. A maior parte das lideranças estaduais apoia o presidente em exercício, é direito deles e eu respeito, independentemente das minhas convicções”, acrescenta Ronaldo.

Leia nota na íntegra de Ronaldo 

“Depois de declarar publicamente o meu desejo de me candidatar à presidência da CBF no próximo pleito, retiro aqui, oficialmente, a minha intenção. Se a maioria com o poder de decisão entende que o futebol brasileiro está em boas mãos, pouco importa a minha opinião.

Conforme já havia dito, os meus primeiros passos seriam na direção de dar voz e espaço aos clubes, bem como escutar as federações em prol de melhorias nas competições e desenvolvimento do esporte em seus estados. A mudança necessária viria desse alinhamento estratégico, com a força da visão compartilhada.

No entanto, no meu primeiro contato com as 27 filiadas, encontrei 23 portas fechadas. As federações se recusaram a me receber em suas casas, sob o argumento de satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição. Não pude apresentar meu projeto, levar minhas ideias e ouvi-las como gostaria. Não houve qualquer abertura para o diálogo.

O estatuto concede às federações o voto de maior peso e, portanto, fica claro que não há como concorrer. A maior parte das lideranças estaduais apoia o presidente em exercício, é direito deles e eu respeito, independentemente das minhas convicções.

Agradeço a todos que demonstraram interesse na minha iniciativa e sigo acreditando que o caminho para a evolução do futebol brasileiro é, antes de mais nada, o diálogo, a transparência e a união”.

 

 

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