As autoridades investigam as mortes do ator Gene Hackman, de 95 anos, e de sua esposa, a pianista Betsy Arakawa, de 63 anos, encontrados sem vida na tarde de quarta-feira (26), na casa onde moravam, em Santa Fé, no Novo México.
O Gabinete do Xerife do Condado de Santa Fé informou à emissora americana NBC News nesta quinta-feira (27) que há “uma investigação ativa e em andamento” sobre o caso. A principal hipótese levantada até agora é de envenenamento acidental por monóxido de carbono.
O patologista forense de celebridades Michael M. Baden disse em entrevista à Fox nesta quinta que o casal pode ter sido vítima de uma falha silenciosa, como um carro deixado ligado na garagem ou uma caldeira com defeito. “É silencioso, indolor, e eles simplesmente vão dormir”, explicou.
A filha do ator, Elizabeth Jean Hackman, disse ao site TMZ que a família suspeita de vapores tóxicos, embora a causa oficial das mortes permaneça incerta. O xerife Adan Mendoza confirmou que equipes de gás e bombeiros foram chamadas ao local na quarta-feira para descartar riscos durante a busca na casa, construída em 2000 e sem histórico conhecido de problemas com vazamentos.
Segundo a imprensa norte-americana, a polícia do Condado de Santa Fé foi acionada por um vizinho que pediu uma verificação de bem-estar na casa do ator. Os corpos de Hackman, Arakawa e de um cachorro foram encontrados por volta das 13h45.
Em comunicado, a oficial de informação pública Denise Womack Avila afirmou que os corpos só foram identificados oficialmente às 00h30 desta quinta-feira. “Não há suspeita de crime como fator nessas mortes neste momento, mas a causa exata ainda não foi determinada”, declarou Avila.
Gene Hackman, um dos maiores nomes de Hollywood, venceu dois Oscars por seus papéis em “Operação França” (1971) e “Os Imperdoáveis” (1992), além de três Globos de Ouro. Ele se aposentou em 2004, após “Bem-vindo a Mooseport” (2004), e vivia uma vida discreta no Novo México com Arakawa, com quem era casado desde 1991.