A Secretaria das Mulheres (Sempi), em parceria com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), promoveu atividades referentes à campanha contra a importunação sexual durante os blocos carnavalescos nesse fim de semana na capital e interior do Piauí. A ação visa conscientizar a população de participar das festividades carnavalescas com respeito e sem violência de gênero, reforçando que é possível brincar o Carnaval de forma segura e respeitosa, principalmente em relação ao corpo da mulher.
As secretarias marcaram presença nos blocos de rua como Casa Barro, pagode do Cilada, Zé Pereira de José de Freitas e em São Lourenço do Piauí com o diálogo e a destruição de leques, chaveiros e panfletos informativos. As atividades têm o objetivo de conscientizar os foliões sobre os direitos das mulheres e as formas de combate à importunação sexual.
De acordo com a diretora de Proteção à Mulher e aos Grupos Vulneráveis (DPMGV) da SSP, delegada Bruna Verena “estamos aqui para orientar as mulheres com informações e incentivar a realização da denúncia em situação de violência doméstica”.
É importante destacar que Carnaval deve ser um lugar seguro para as mulheres e isso está diretamente relacionada à proteção de sua integridade física e emocional. Dados recentes indicam que a violência contra as mulheres tende a aumentar durante as festividades, com episódios de assédio, abuso e até feminicídio. Por isso, é necessário salvar os contatos de prevenção à violência doméstica em lugar de fácil acesso.
A campanha atua em todo o estado do Piauí cumprindo o compromisso no combate à importunação sexual e promovendo um ambiente mais seguro para todas as foliãs.
Canais de ajuda durante o Carnaval
Durante as festividades carnavalescas, a Casa da Mulher Brasileira de Teresina, localizada na Av. Roraima, 2563 – Aeroporto (64007-150), estará em pleno funcionamento, 24h.
A mulher também pode recorrer ao protocolo ‘Ei, mermã, não se cale’, presente nos 224 municípios do estado. O canal pode ser acionado via WhatsApp, por meio do número 0800 000 1673.
Com informações da CCOm