O secretário municipal de Educação de Teresina, Ismael Silva, afirmou nesta quarta-feira (19) que os professores em greve reivindicam pagamento débitos que ficaram abertos da gestão passada. O gestor participou do projeto Mais Ciência nas Escolas que vai beneficiar unidades de ensino no município.
“As reivindicações da categoria são referentes a valores que ficaram abertos da gestão de Dr. Pessoa. No entanto, não houve nenhuma judicialização desta pauta. Então, nós estamos seguindo o rigor da lei que é estabelecer o reajuste de 6,5% para categoria”, frisa.
De acordo com o secretário, o reajuste concedido aos professores está acima da legislação federal.
“O percentual que o município teve condições de ofertar é 6,5%, que está acima da legislação federal. Obviamente, o pagamento será retroativo ao mês de janeiro e está sendo concedido de forma linear. O estatuto da categoria não prevê essa linearidade, que será repassado para todos profissionais da educação que atuam com base na legislação federal, coo professores, pedagogos e psicopedagogos”, destaca.
Ismael Silva ressaltou que nenhuma escola de Teresina está sem aula por conta da greve dos professores.
“Nenhuma escola de Teresina ficou sem aula neste período. Sexta-0feira começou com assembleia e estamos acompanhando diariamente com nossa superintendências como está essa adesão à greve, que está sendo muito baixa, pois o piso que está sendo ofertado é acima que está sendo ofertado pela legislação federal”, explica.
O secretário acrescentou que o programa Mais Ciência nas Escolas será direcionado ao público feminino.
“Estamos felizes com essa parceria com a Universidade Federal do Piauí (UFPI) para implantar o programa Mais Ciência nas Escolas em Teresina. A Semec fez um trabalho diferenciado que vai atender o público feminino. Então, são mais mulheres na ciência. Vamos atender escolas em todas regiões de Teresina para formulação de laboratórios e algumas estão passando por adaptações para receber esse projeto, que vem para contribuir bastante com o processo de aprendizagem de nossas meninas e com protagonismo das mulheres caminhando na ciência”, completa.
Orlando Dias