A reunião dos chefes de Estado dos países do Brics, prevista para julho deste ano, acontecerá no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, em vídeo compartilhado pelo prefeito Eduardo Paes neste sábado (15).
“O presidente me autorizou a anunciar que a reunião dos chefes de Estado do Brics será no Rio de Janeiro, no mês de julho deste ano, nos dias 6 e 7, quando, então, receberemos na cidade do Rio de Janeiro os chefes de estado dos 20 países que integram o Brics, nas duas categorias de membros plenos e parceiros”, declarou o ministro Mauro Vieira.
AGORA É OFICIAL! BRICS NO RIO!
Obrigado presidente @LulaOficial e ministro Mauro Vieira!
Estamos muito orgulhosos de receber esse grande encontro em nome de todos os brasileiros e brasileiras! pic.twitter.com/n6n5a5M4Um— Eduardo Paes (@eduardopaes) February 15, 2025
“Vamos tomar decisões muito importantes para o desenvolvimento de todos esses países para a cooperação e melhoria da condição de vida de todos os habitantes desses países. Então, mais uma vez, o Rio de Janeiro será palco de uma importantíssima reunião internacional”, acrescentou o chanceler brasileiro.
Em seguida, o prefeito da capital fluminense agradeceu a decisão do presidente Lula que, segundo ele, reconheceu o protagonismo da cidade em eventos internacionais. O Rio de Janeiro sediou a cúpula do G20 em novembro do ano passado.
“Rio, mais uma vez, capital do mundo. Foi o G20 ano passado, agora Brics e, quem sabe, eu ainda não consigo a assinatura do decreto presidencial dizendo ‘Rio capital honorária do Brasil’”, disse Eduardo Paes.
Brics
Além do Brasil, o bloco é composto originalmente pela Rússia, Índia, China e África do Sul, o que explica a sigla Brics, composta pelas iniciais de cada país. Mas, recentemente, novos membros foram admitidos: Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã.
O Brasil assumiu a presidência rotativa do bloco em 1º de janeiro, escolhendo o lema “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global por uma Governança mais Inclusiva e Sustentável” e cinco prioridades: facilitação do comércio e dos investimentos entre os países; governança inclusiva e responsável da Inteligência Artificial; melhorias no financiamento para enfrentar as mudanças climáticas; maior cooperação entre os países do Sul Global, com foco em saúde pública; e fortalecimento institucional do grupo.