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Governo de Israel aprova cessar-fogo com o Hamas

Governo de Israel aprovou nesta sexta-feira (17) o acordo de cessar-fogo com o Hamas para a liberação de reféns e desocupação militar na Faixa de Gaza. A medida entrará em vigor a partir deste domingo (19).

 

Ministros votaram a favor de cessar-fogo. Segundo o jornal Times of Israel, 24 ministros votaram a favor, enquanto oito votaram contra a aprovação do acordo de cessar-fogo. O ministro das Comunicações, Shlomo Karhi, não estava presente. Uma nota publicada pelo escritório do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, informa que “o governo aprovou a estrutura para o retorno dos reféns”, que entrará em vigor no domingo (19).

Ministro de Segurança Nacional disse que renunciaria se governo ratificasse acordo. Itamar Ben-Gvir, líder do partido de extrema direita Otzma Yehudit, foi um dos que votaram contra o pacto hoje. Ele foi acompanhado por outros dois ministros de seu próprio partido, três ministros do Partido Zionista Religioso, e por um par de ministros do partido de Netanyahu —o Likud.

Acordo de cessar-fogo foi aprovado por Israel e Hamas na quarta-feira (15), valendo a partir de domingo. Os 32 ministros israelenses se reuniram hoje para votá-lo e decidir a posição do governo em conjunto. As deliberações duraram cerca de sete horas.

Mesmo após acordo, Israel bombardeou Gaza, matando 101 pessoas entre quinta (16) e sexta (17). Entre as vítimas, estão 31 mulheres e 27 crianças. Embora o pacto tivesse sido assinado, estava previsto para entrar em vigor apenas no domingo — dessa maneira, Israel não violou o acordo de cessar-fogo.

Cessar-fogo foi discutido no Qatar
Pacto foi negociado no Qatar entre Israel e Hamas. O pacto prevê a troca de reféns e prisioneiros em diferentes etapas, assim como a desocupação gradual da Faixa de Gaza por parte das tropas israelenses.

Premiê do Qatar pediu compromisso das partes. Sheikh Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, disse que a primeira fase durará 42 dias. Os detalhes dos procedimentos para a segunda e terceira fases serão finalizados durante a implementação da primeira fase. Ele ressaltou a “necessidade de ambas as partes se comprometerem com a implementação de todas as três fases do acordo” para evitar “derramamento de sangue civil”.

Com informações da Reuters

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