A Fundação Municipal de Saúde (FMS) realizou diagnóstico que revelou a interdição de 21 salas de odontologia pelo Conselho Regional de Odontologia (CRO), além da suspensão das atividades em outras 24 salas devido à falta de materiais odontológicos. Além disso, cerca de 11 tipos de equipamentos novos foram guardados em caixas, sem uso. Com base nesse levantamento, a FMS deu início a um plano de reestruturação dos serviços odontológicos na capital.
O presidente da FMS, Charles Silveira, detalha as ações em andamento.
“Nesses 14 dias da nova gestão, a equipe da FMS está trabalhando incansavelmente para resolver os problemas encontrados e restabelecer o atendimento à população nesses locais. Em breve, após a correção dos problemas e adequação às normas, solicitamos ao CRO a desinterdição da odontologia das UBS do Saci e da Cidade Verde. Esse trabalho está sendo realizado de forma gradativa”, afirmou.
Dante Freitas, gerente de saúde bucal da FMS, relembra que Teresina já foi referência em odontologia, tendo o maior percentual de cobertura de saúde bucal das capitais do Nordeste.
“Precisamos retomar o que éramos antes. Estamos aceitando apoio da nova gestão para que isso se concretize. Nosso objetivo é prestar um serviço de qualidade e excelência à população”, ressaltou.
Freitas também informou que, dos seis locais que prestavam serviços odontológicos de urgência, apenas um estava em funcionamento no dia 02 de janeiro, devido à falta de materiais odontológicos.
“Gradativamente, essa situação está sendo normalizada”, concluiu.
Fonte: Semcom