A assessoria de imprensa da Fundação Municipal de Saúde (FMS) confirmou que a criança de 3 anos, integrante da família vítima de envenenamento em Parnaíba, morreu na madrugada desta segunda-feira (6) no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), onde estava internada desde o dia 3 de janeiro, quando foi transferida do Litoral do Piauí para a capital piauiense.
Além da criança de 3 anos que morreu hoje, outra criança, de 4 anos, permanece internada no HUT, mas chegou por meio do SAMU Aéreo, e foi encaminhada para Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Polícia confirma presença de chumbinho em arroz
Laudo divulgado pela Polícia Científica do Piauí confirmou neste domingo (5) que foi encontrado chumbinho no arroz que foi consumido pela família, causando a morte de duas pessoas em Parnaíba, no Norte do estado.
De acordo com o delegado Abimael Silva, alguém colocou veneno no arroz consumido pela família.
“Alguém colocou a substância no arroz no dia primeiro. A gente entende que houve uma intenção de colocar essa substância na comida deles e a gente vai partir pra uma investigação de homicídio, descartando morte natural ou acidental”, afirma o delegado Abimael Silva.
A polícia não descarta a possibilidade de que um membro da própria família seja o autor do crime.
Entenda o caso
A criança identificada por Igno Davi, de 1 ano e 8 meses, e Leandro Silva, de 17 anos, morreram na última quarta-feira (1º) em decorrência de envenenamento. Manoel Leandro Silva era o tio de Ulisses Gabriel da Silva, de 8 anos, e João Miguel da Silva, de 7, que morreram em agosto e novembro de 2024, respectivamente, após comerem cajus envenenados.
Francisca Maria da Silva, de 32 anos, que também foi envenenada, segue internada. Outra filha, de 4 anos, também filha de Francisca, segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) desde a última sexta-feira (3).
O padrasto de Francisca, que também passou mal, já recebeu alta hospitalar. Outros familiares, como uma irmã, um amigo e uma amiga da mulher, também foram afetados, mas se recuperaram.
Orlando Dias