A Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa (NMDER), administrada pela Associação Reabilitar, realizou mais de 5 mil partos em 2024. A maternidade também alcançou marcos expressivos no Ambulatório Especializado para Gestantes e Crianças de Alto Risco, que registrou mais de 64 mil atendimentos nos circuitos materno, infantil e em consultas especializadas de janeiro até novembro de 2024. O modelo de atendimento multidisciplinar oferece às gestantes e bebês um acompanhamento integrado, abrangendo consultas, exames e monitoramento contínuo, assegurando um cuidado completo e de qualidade.
O superintendente executivo da Associação Reabilitar, Aderson Luz, destacou a importância dos avanços alcançados. Segundo ele, o ano de 2024 representou um marco na história da maternidade.
“Investimos em tecnologia, infraestrutura e, principalmente, na qualificação das equipes para atender às demandas da população piauiense com excelência. Nossos avanços se traduzem em resultados concretos, como a redução de 25% na mortalidade materna e 21,8% na mortalidade infantil em relação ao mesmo período de 2023. Isso é fruto de um trabalho conjunto que envolve dedicação, planejamento e compromisso com a vida”, ressaltou.
Os esforços da NMDER para reduzir a mortalidade materna e infantil incluem a análise detalhada de todos os óbitos ocorridos na unidade. A diretora Carmen Viana explica que, mensalmente, os casos são investigados e discutidos com a equipe, permitindo a implementação de planos de ação para a melhoria contínua da assistência.
“Esse trabalho coletivo tem sido fundamental para alcançar resultados tão significativos”, afirmou.
O impacto do trabalho da maternidade é sentido diretamente pelas famílias atendidas. Dalvina da Silva é de Juazeiro do Piauí, tem 39 anos e deu à luz a Melinda da Silva Sousa no mês de outubro.
“Eu tive um parto cesariano e nunca imaginei que fosse entrar em uma maternidade tão boa como essa. Eu gostei do atendimento, os profissionais são bem capacitados, muito gentis, conversam bastante e me explicaram como cuidar da minha filha. No começo foi muito difícil, especialmente o primeiro dia de amamentação, mas a nutricionista logo veio e me ensinou como fazer a pega para mamar”, afirmou.
Da Redação
