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Rafael Fonteles defende investimentos em hidrogênio verde durante palestra em Portugal

O governador Rafael Fonteles (PT) participou, nesta quinta-feira (14), como palestrante da terceira edição da Conferência Ibero-Brasileira de Energia (Coniben), evento realizado no Hotel Tivoli, em Lisboa, Portugal. O gestor defendeu o protagonismo do Piauí na pauta da energia limpa e que os investimentos no setor são o caminho para a nova industrialização do estado.

 

“Hoje, o Piauí produz mais de 6 gigawatts em operação, com consumo de apenas 1 gigawatt. Nossa diretriz é promover este setor com um olhar para a industrialização. O hidrogênio verde será um veículo importante nesta transição energética e temos participado de eventos internacionais importantes porque acreditamos que temos uma potencialidade de atender uma demanda global, e o hidrogênio representa a industrialização do setor de energias renováveis. Queremos que nossa região se transforme em um hub de produção de hidrogênio, com possibilidade de se tornar um aglomerado de indústrias verdes”, afirmou o gestor.

Ainda durante a palestra, o governador explica que está levando o nome do Piauí para o mundo em busca de mais oportunidades de desenvolvimento socioeconômico.

“Esta é mais uma oportunidade de apresentar o nosso potencial na área da energia limpa. Agora, em mais um momento, queremos atrair investimentos para o nosso estado, que vem se tornando uma referência no segmento”, acrescenta o governador.

Hidrogênio Verde no Piauí

O Governo do Piauí e as companhias europeias Green Energy Park e Solatio lançaram os dois maiores projetos de hidrogênio verde (H2V) do mundo. As plantas industriais estão sendo instaladas na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Piauí, localizada em Parnaíba, no litoral piauiense.

Ao todo, a Green Energy Park e a Solatio vão investir R$ 200 bilhões ao longo dos próximos anos, promovendo a geração de mais de 20 mil empregos e 20 GW de energia. A primeira etapa está prevista para ser concluída em 2027, com finalização das etapas seguintes até 2035.

Com informações da CCom

 

 

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