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Advogado sai da linha e ataca candidato e ex-presidentes da OAB/PI

Os advogados Raimundo Júnior, candidato à Presidência da OAB/PI, e os ex-presidentes Willian Guimarães e Sigifroi Moreno apresentaram uma Queixa-Crime contra o advogado Vinicius Cabral, candidato a conselheiro seccional na chapa de Aurélio Lobão. Segundo a queixa, Cabral fez ataques verbais e ofensivos contra os três em um grupo de whatsapp institucional com mais de 300 advogados, caracterizando, conforme o processo, um comportamento que revela desequilíbrio emocional ou desespero eleitoral.

 

De acordo com a queixa-crime, Cabral teria chamado Raimundo Jr, Willian Guimarães e Sigifroi Moreno de “picaretas” e “pilantras” sem qualquer prova para sustentar tais acusações. As ofensas teriam sido ainda mais graves contra Sigifroi Moreno, a quem Cabral se referiu como “ladrão” e “doidinho”. Essas declarações, conforme o documento apresentado à Justiça, configuram crimes de injúria, calúnia e difamação, todos previstos no Código Penal e agravados por terem sido proferidos em ambiente digital, o que amplia a visibilidade e o impacto das ofensas. As penas para esses crimes variam de detenção de 6 meses a 2 anos, dependendo da gravidade e das circunstâncias.

Procurado pela reportagem, Raimundo Júnior lamentou o ocorrido e reforçou a importância de uma campanha respeitosa e pautada pela ética. “Nossa classe não merece esse tipo de conduta. Somos advogados e, mais do que ninguém, devemos prezar pelo respeito e pela urbanidade, especialmente em um momento eleitoral, onde o debate de ideias deveria prevalecer sobre ataques pessoais e difamações gratuitas.”

Ele também fez questão de ressaltar o impacto prejudicial que tais atitudes trazem para a imagem da advocacia: “Quando um advogado ultrapassa os limites da disputa eleitoral para cometer crimes de injúria, calúnia e difamação, ele desrespeita todos os advogados e advogadas. Como profissionais do Direito, entendemos que a Justiça é o local apropriado para a apuração desses atos, e é isso que estamos buscando. Não podemos permitir que as campanhas eleitorais sejam palco para comportamentos antiéticos e criminosos. Queremos uma disputa propositiva, ética e séria, que valorize a advocacia e fortaleça nossa instituição.”

Fonte: Ascom

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