O Clube de Leitura do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI) foi lançado, hoje (08/11), no hall da biblioteca da instituição, que funciona no segundo andar do Edifício Anexo Conselheiro Barros Araújo. O ato contou com a presença de conselheiros, servidores do Tribunal, membros da Academia Piauiense de Letras e outros convidados.
O projeto “Livro Sem Conta”, que dá nome ao Clube de Leitura do Tribunal, foi idealizado pela Escola de Gestão e Controle (EGC) Conselheiro Alcides Nunes, em parceria com a Biblioteca do TCE. Seu objetivo é incentivar o ato de leitura entre servidores e demais colaboradores do TCE, bem como junto à comunidade. O projeto foi apresentado pelo escritor e acadêmico Zózimo Tavares, servidor do TCE.
A primeira obra a ser lida no clube é o romance “Somos todos velhas fotografias”, do escritor Sérgio Idelano, auditor de controle externo do TCE. Ele agradeceu a escolha de seu livro e afirmou que o projeto de leitura valoriza os autores. “Um livro fechado é como um cofre fechado”, frisou.
O professor Bernardo Sá, servidor do TCE e um dos idealizadores do Clube de Leitura, disse que este não é um projeto fechado, mas aberto a sugestões de aprimoramento e de obras a serem lidas, inclusive com a interação do público externo.
A presidente da APL, professora Fides Angélica, disse que os livros nos falam, nos orientam e nos divertem. Ela garantiu que a APL tem o maior interesse no projeto, pois é sua missão incentivar, produzir obras e divulgá-las. Por fim, aconselhou a todos a ingressarem na grande aventura da leitura.
Cultura em pauta
A conselheira Lílian Martins, falando em nome da presidência do TCE, disse que a Corte de Contas vive um momento não só de expansão do controle externo, mas também de incentivo à cultura em todos os seus aspectos. O Clube de Leitura, ao lado do Sexta sem Contas, foram citados por ela como dois exemplos de como a EGC tem agido de forma contínua nessa seara. Ela incentivou o projeto, principalmente por ser aberto com autores piauienses. “Se não éramos leitores, que passemos a ser”, conclamou.
O diretor da Escola de Contas, conselheiro Kleber Eulálio, prestigiou o ato de instalação do Clube de Leitura do TCE, que contou ainda com a presença dos acadêmicos Felipe Mendes, Carlos Evandro, Oton Lustosa e Elmar Carvalho, além dos representantes da Fundação Quixote, Luiz Romero; da Fundapi, Gilson Caland, e do Instituto Amostragem, Batista Teles, dentre outras personalidades envolvidas com a cultura, além de dezenas de servidores.
Nesta primeira etapa, os livros escolhidos pela comissão organizadora para abrir o projeto são: “Somos todos velhas fotografias”, romance de Sérgio Idelano, auditor fiscal e servidor do TCE; “Poesia Reunida”, de Graça Vilhena; “Meia-Vida”, romance de Oton Lustosa; “Presença do Tempo”, romance de Fides Angélica; e “Poesia Completa”, de Paulo Machado, também servidor do TCE.