Ataque de Israel matou nesta segunda (30) o líder do grupo terrorista do Hamas no Líbano.
Fatah Sharif Abu al-Amine comandava as ações e a interação da organização palestina com o Hezbollah libanês.
Ele morreu em um ataque aéreo contra o campo de refugiados palestinos El-Buss, perto de Tiro, no sul do país.
A ação, que não foi ainda comentada por Israel, mostra que Tel Aviv segue expandindo sua ação contra os rivais regionais.
Daqui a uma semana será lembrado o início da atual guerra no Oriente Médio, disparada pelo ataque do Hamas que deixou 1.200 mortos e fez 251 reféns em Israel.
De lá para cá, a violência se multiplicou. O governo de Binyamin Netanyahu não conseguiu destruir o Hamas e soltar os talvez 64 cativos ainda vivos, mas degradou o grupo a um nível de insurgência.
O custo, nas contas palestinas, foram 41,5 mil mortos —o Hamas não diz quantos eram combatentes, metade do contingente segundo Israel.
O Hezbollah entrou na luta de forma parcial, elencando o grau de atrito no norte do país. Há duas semanas, tudo mudou: Israel decretou que não toleraria mais a exclusão de 60 mil moradores da região.
Passou a atacar o Hezbollah com intensidade não vista desde a guerra entre os rivais em 2006. Do ataque com pagers e walkie-talkies, escalou para bombardeios.
Na sexta (27), matou o líder do grupo fundamentalista, Hassan Nasrallah. O duro golpe foi seguido por mais ataques, como o desta segunda.
Também nesta madrugada, aviões israelenses alvejaram o centro de Beirute, um ponto que não era atacado desde o conflito de 2006.
Com informações da Reuters