O Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI) emitiu nota nesta quinta-feira (8) confirmando o afastamento do promotor Maurício Verdejo Gonçalves Júnior, acusado de exigir propina de R$ 3 milhões para arquivar investigação contra o empresário Junno Pinheiro Campos Sousa.
De acordo com o Ministério Público, o promotor ficará afastado de suas funções por 90 dias, conforme determinação proferida pelo corregedor nacional do Ministério Público Ângelo Fabiano Farias da Costa, por meio da Procuradoria-Geral de Justiça e da Corregedoria-Geral, está atuando em conjunto com a Corregedoria Nacional do Ministério Público para adoção de providências relativas à Operação Iscariotes, deflagrada em desfavor de promotor de Justiça investigado por recebimento de vantagem indevida para arquivar procedimento investigatório criminal.
Confira a nota na íntegra:
O Conselho Nacional do Ministério Público instaurou reclamação disciplinar contra o promotor de Justiça. Em decisão proferida nessa quinta-feira, (8), o corregedor nacional do Ministério Público, conselheiro Ângelo Fabiano Farias da Costa, determinou o afastamento do investigado das suas funções pelo prazo de 90 dias e a proibição de seu acesso, até outra deliberação, a qualquer dos prédios e instalações do MPPI, exceto para participação em atos instrutórios determinados pela PGJ ou pela Corregedoria-Geral.
A Corregedoria-Geral do MPPI realizará correição extraordinária na Promotoria de Justiça titularizada pelo investigado e em outras Promotorias em que tenha oficiado nos últimos anos.
Todas as medidas constantes na decisão do CNMP foram prontamente cumpridas pelo MPPI, sem prejuízo das investigações criminais já em curso no âmbito desta instituição. O MPPI reafirma o compromisso com a aplicação da lei, o esclarecimento dos fatos e a apuração de responsabilidades.
Orlando Dias