O Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) cassou nesta terça-feira (23) o mandato da vereadora Graça Amorim (PRD). O tribunal acolheu, por 4 votos a 3, a tese do Progressistas (PP) de que a vaga na Câmara Municipal de Teresina pertence à legenda e não a parlamentar. O julgamento iniciou no dia 16 de julho, mas foi adiado após pedido de vista do magistrado Daniel Alves.
O juiz federal Nazareno Reis, relator do caso, votou pela permanência de Graça Amorim no parlamento municipal. Os desembargadores Ricardo Gentil e Sebastião Ribeiro Martins seguiram com a tese do relator.
Já os juízes Daniel Alves, Kelson Lopes da Silva, Sebastião Firmino e Guilardo Cesá Medeiros votaram contra a tese defendida por Graça Amorim. Agora, Vitor Linhares, terceiro suplente do Progressistas, deve assumir a cadeira na Câmara de Teresina, após publicação de acórdão do TRE-PI.
Graça Amorim se filiou ao PRD e era primeira suplente no Progressistas, que entrou com uma ação de infidelidade partidária com perda de mandato e tutela antecipada contra a vereadora. O argumento é de que com a cassação de Leonardo Eulálio e a consequente recontagem dos votos, o PP é quem teria direito à vaga na Câmara Municipal de Teresina.
Da Redação