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segunda-feira, novembro 25, 2024
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Diniz se emociona em despedida do Fluminense: ‘Está difícil digerir’

Especulado para comandar Corinthians ou Athletico-PR, técnico também falou sobre seu futuro profissional

Fernando Diniz, de 50 anos, não conteve a emoção ao falar sobre sua demissão do Fluminense, onde atua como técnico desde maio de 2022. Durante o discurso, ele agradeceu ao time pelo trabalho realizado nesses anos e a torcida pelo empenho. Além disso, afirmou que ‘está difícil digerir sua saída’. 

 

“Essa entrevista vai ser um pouco difícil para mim como nunca aconteceu na minha carreira. Sou tranquilo para dar entrevista, mas… [longa pausa e se emociona] Eu estou muito mexido ainda com minha saída do Fluminense, por todo que representou o Fluminense na minha carreira e tudo o que a gente viveu aqui. Então de uma maneira bem breve, é uma entrevista principalmente para me despedir da torcida. Já me despedi dos jogadores, dos funcionários do CT e da diretoria, queria também me despedir da torcida e de vocês, jornalistas, de uma maneira bonita como foi a nossa relação o tempo todo em que estive aqui. Em alguns momentos pode ser que seja difícil. Estão sendo dias bem difíceis para digerir e certamente vai passar e ficar todo mundo bem”, disse Fernando Diniz, em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira, 26, em um hotel na Barra da Tijuca, na zona Oeste do Rio de Janeiro.

O técnico aproveitou a oportunidade para falar sobre seu futuro profissional. Objeto de interesse de outros clubes, especulações apontam que ele possa negociar com Athletico-PR e Corinthians. Porém, ele não pretende iniciar um novo trabalho imediatamente, ele quer tirar um tempo para a família primeiro.

“Eu não pretendo trabalhar imediatamente, mas não sei se vou trabalhar esse ano. Eu preciso descansar um pouco. Estou muito mexido com o que aconteceu. É um sentimento grande de gratidão, pelo Fluminense. E um sentimento grande de tristeza, não queria que terminasse assim. Muita emoção vivida para mim e minha família. Vai ficar marcado, sou assim. Quis muito estar aqui de volta e tenho certeza que deu certo”, acrescentou ele, com a voz embargada e os olhos marejados.

Diniz ainda pediu desculpa pelo momento que o time passa e por não conseguir vencer, mas ressaltou que nunca faltou vontade de trabalhar, entrega e coragem para fazer as coisas acontecerem.

“O futebol, para mim, nunca foi mecânico, apartado da vida, do sofrimento, do choro e da alegria. Vou continuar assim, não vou me dobrar nunca ao sistema. Sofri muito quando eu jogava para ser quem eu sou. O sistema do futebol faz mal a muita gente. A minha vida no futebol é para deixar algo firme para que o sistema seja menos cruel”.

 

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