Os professores da Universidade Federal do Piauí (UFPI) se reuniram na última quinta-feira (20) e decidiram manter a greve por tempo indeterminado. A decisão foi confirmada em assembleia geral extraordinária realizada na Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí (ADUFPI). A greve nacional, que teve início no dia 15 de maio, reivindica reajuste salarial para a classe docente. Em proposta, o Governo Federal ofereceu um aumento de 13,3% a 31% até 2026 com início em 2025.
De acordo com a Adufpi, os docentes dos campi de Picos, Floriano e Bom Jesus participaram da assembleia.
Os docentes rejeitaram mais uma vez a proposta do governo federal para pôr fim a greve e decidiram pela não assinatura do acordo com o Governo Federal e pela continuidade da greve por tempo indeterminado, sendo que a partir de agora a diretoria irá encaminhar o resultado da assembleia para o Comando Nacional de Greve e aguardar um novo posicionamento a fim de deliberar os próximos passos da greve.
Os professores decidiram também pelo encaminhamento de uma assembleia unificada para discutir a situação da UFPI, principalmente, no que diz respeito a consulta acadêmica para a reitoria da universidade, ainda sem data e hora definidas.
Dentre as reivindicações da categoria, estão o reajuste salarial, que a categoria aponta uma defasagem da ordem de 40%, atualizações nos planos de cargos e salários e também a recomposição do orçamento da universidade.
Orlando Dias