A primeira Corrida contra o Feminicídio do município de Brasileira, no norte do Piauí, reuniu mais de 500 participantes em um percurso de 3 km neste domingo (16). A Sempi foi representada pela gerente de Articulação e Interiorização de Ações de Gênero, Adriana Ribeiro, e pela assistente social do Centro de Referência Francisca Trindade, Nilce Araújo.
Organizada pelo Estado e pela Prefeitura de Brasileira, a corrida começou na Praça da Estação (Zacarias Ferreira), onde os participantes receberam camisas, números de identificação e medalhas ao final. Além de Brasileira, outros municípios como Sussuapara, São João do Piauí, São Raimundo Nonato, Luís Correia e Ilha Grande também se engajaram na causa, reforçando a mobilização da sociedade para combater a violência de gênero, conforme estabelecido pela lei nº 13.104/2015, que qualifica o feminicídio como crime hediondo.
A prefeita de Brasileira, Carmen Gean, celebrou o sucesso da corrida, destacando a significativa adesão dos participantes. “Em um município tão pequeno e tendo sua primeira edição da corrida, foi um sucesso de público”, afirmou a gestora. “A mensagem foi dita, o grito contra o feminicídio foi dado”, acrescenta a prefeita que também falou da expectativas para futuras edições, esperando dobrar o número de participantes no próximo ano, mostrando confiança no crescimento e impacto do evento.
A secretária das Mulheres de Brasileira, Maria Eduarda Diniz, ressaltou a importância do evento para além dos números, destacando a conscientização sobre a violência contra as mulheres. “Chamamos a atenção de toda a comunidade para esse assunto. Correr é muito bom para a saúde, une as pessoas, mas a gente não pode esquecer do motivo mais importante dessa corrida, que é a luta contra o feminicídio”, afirmou a gestora. Maria Eduarda enfatizou o comprometimento da secretaria em continuar promovendo ações semelhantes e reforçou a necessidade de manter firme a luta por espaços de conscientização e combate ao feminicídio.
A Corrida contra o Feminicídio é promovida em parceria com a rede de atendimento, sociedade civil e órgãos governamentais, empresas e instituições de ensino. Essas parcerias demonstram que a luta contra o feminicídio é uma responsabilidade coletiva, que deve ser abraçada por todos os setores da sociedade.
Com informações da CCom