A Secretaria da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada) registrou recorde em número de animais imunizados contra a febre aftosa no Piauí. Ao todo, foram 2.043.128 bovinos e bubalinos registrados na última etapa, com o maior número de animais vacinados, 1.982.107, correspondente a 97,01% do rebanho piauiense e está acima da meta estabelecida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) que é de 90%.
“Realizamos uma campanha atípica em virtude da portaria do Mapa que desde o dia 2 de maio reconheceu o Piauí como zona livre da doença sem vacinação. Tivemos que realizar a imunização um mês antes, ou seja, em abril, e ainda sem poder prorrogar o prazo, como sempre ocorreu nos anos anteriores. Podemos afirmar que esse resultado é um sucesso”, destacou o secretário da Defesa Agropecuária, Fábio Abreu.
“Realizamos uma campanha atípica em virtude da portaria do Mapa que desde o dia 2 de maio reconheceu o Piauí como zona livre da doença sem vacinação. Tivemos que realizar a imunização um mês antes, ou seja, em abril, e ainda sem poder prorrogar o prazo, como sempre ocorreu nos anos anteriores. Podemos afirmar que esse resultado é um sucesso”, destacou o secretário da Defesa Agropecuária, Fábio Abreu.
O levantamento da Adapi ainda aponta que 210 municípios atingiram a meta de imunização, sendo que 95 deles conseguiram imunizar 100% do rebanho.
“Tivemos um envolvimento engajado de nossos servidores que trabalharam para garantir os bons índices e claro que também devemos lembrar do engajamento dos produtores”, afirmou o diretor-geral da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi), João Rodrigues.
Vírus da aftosa não circula mais no Piauí
Durante a campanha, a Adapi realizou a vigilância sorológica, que é um estudo soroepidemiológico para verificar a ausência de circulação do vírus da febre aftosa no território piauiense. No período de 24 dias o estudo foi concluído e comprovado que no estado não existe a circulação viral.
“A sorologia é um estudo que envolve coleta de soro sanguíneo de bovinos, inspeção clínica dos animais, análise, acompanhamento em propriedades rurais e outros procedimentos estratégicos com o objetivo de expandir as áreas livres sem vacinação no território nacional. Por meio da sorologia, é possível comprovar ao Mapa que no Piauí não há risco de transmissão viral da doença”, explica Simone Lima, coordenadora estadual do Programa de Vigilância para a Febre Aftosa.
Da Redação