Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues e Bruna Nathiele Porto da Rosa foram condenadas a mais de 50 anos de priusão por tortura, homicídio e ocultação de cadáver de Miguel dos Santos Rodrigues, de sete anos. A sentença foi lida, nesta sexta-feira (5), após dois dias de julgamento, realizado em Tramandaí. O crime ocorreu em 2021 na cidade de Imbé, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul.
A mãe de Miguel, Yasmin, foi condenada a 57 anos, 1 mês e 10 dias de prisão pelos três crimes. Já Bruna, a madrasta, foi condenada a 51 anos, 1 mês e 20 dias de prisão pelos três crimes.
Ministério Público pediu pelas condenações
O promotor André Luiz Tarouco Pinto explicou aos jurados do que são acusadas as rés: 1) tortura, na modalidade “castigo”; 2) homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima; e 3) ocultação de cadáver.
No entendimento do MP, as duas são responsáveis pelas agressões que Miguel sofria. Durante depoimento à Justiça, elas acusaram uma a outra.
Advogados pediram condenações mais brandas
A advogada Thaís Constantin, que sustentou aos jurados que Yasmin não agiu com intenção de matar o filho.
“Deve ser condenada pelo homicídio? Deve, mas homicídio culposo, não doloso. O dolo direto, a intenção dela. Nessa cadeia sucessiva de atos passa muito longe do que Yasmin fez. Muito longe”, disse.
Logo em seguida, a defesa de Bruna iniciou sua manifestação. O advogado Ueslei Natã Dias Boeira também pediu a condenação de sua cliente, mas só pelos crimes de tortura e ocultação de cadáver.
Da Redação