Um homem foi preso, na tarde de quarta-feira, 21, suspeito de ter ajudado os dois detentos que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró (RN). A prisão aconteceu na comunidade de Quixabeirinha, em Mossoró.
A investigação aponta que o homem teria ido até uma cidade do Ceará, onde pegou um carro e levou para Baraúna, no Rio Grande do Norte. Uma outra pessoa ainda não identificada teria levado o veículo até os dois fugitivos. As informações são da GloboNews. A Polícia Federal ainda não se posicionou oficialmente sobre a prisão.
Nesta quinta-feira, 22, a polícia entra no nono dia de buscas aos fugitivos. Deibson Nascimento e Rogério Menonça, ligados ao Comando Vermelho (CV), escaparam da unidade prisional no dia 14 de fevereiro.
Investigação captou sinais de celulares
Investigadores que apuram a localização de dois detentos que fugiram da Penitenciária de Mossoró, no Rio Grande do Norte, localizaram o sinal de celulares que foram usados por eles na divisa com o estado do Ceará. Os fugitivos invadiram uma casa na última sexta-feira, 16, e roubaram dois celulares. Cerca de 500 agentes participam das buscas pelos criminosos, que fugiram da prisão de segurança máxima no dia 14.
O sinal de celular dos fugitivos foi detectado no sábado, 17, em uma área rural, perto da divisa do Rio Grande do Norte com o Ceará. Desde então, os aparelhos não foram mais detectados, e a suspeita é que tenham ficado sem bateria.
Ao invadir a casa para roubar os celulares, os fugitivos também comeram, pediram para entrar nas redes sociais e assistiram notícias sobre a própria fuga. A casa fica a cerca de 3 km da penitenciária, na comunidade de Riacho Grande. As informações são da GloboNews. As buscas foram intensificadas nesta segunda-feira, 19, na divisa com o Ceará.
O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, alegou que a complexidade do terreno dificulta os trabalhos, e que não há prazo para a captura. Ele esteve em Mossoró no último domingo, 18.
A operação conta com o apoio de helicópteros, drones, cães farejadores e outras tecnologias, além de mais de 500 agentes das forças de segurança estadual e federal.
Uma investigação interna também é realizada no sistema prisional federal. O objetivo é apurar um possível envolvimento de funcionários do presídio na fuga dos detentos. Uma equipe da corregedoria da Senappen conduz os interrogatórios. A investigação interna não tem ligação com a que é conduzida pela Polícia Federal.