O mercado formal de trabalho na construção civil no Piauí fechou o ano passado com crescimento de 19,08%. Isso significa que enquanto em 2022 o número de empregados com carteira assinada no setor era de 22.652, em 2023 passou para 26.974, de acordo com dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
De acordo com o Caged, foram exatos 4.322 novos postos de trabalho com carteira assinada no Estado, sendo 1.386 em Teresina. Os números colocam o Piauí com maior aumento percentual de crescimento na região Nordeste no número de trabalhadores em relação ao ano anterior.
Na região Nordeste, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba apresentaram crescimento superior a 10% no número de trabalhadores na Construção em 2023 comparado ao ano anterior. Em todo o Brasil, o crescimento foi de 6,57% de trabalhadores formais no setor. Durante o ano foram gerados 158.940 novos postos de trabalho com carteira assinada, conforme dados do Caged. Este é o sexto ano consecutivo que o setor da construção registra resultados positivos no seu mercado de trabalho.
Guilherme Fortes, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon Teresina), destaca mesmo com os indicadores positivos é fundamental haver investimento no setor nos âmbitos sociais e humano.
“Somos um setor fundamental para movimentar a economia e devemos ter foco na produtividade, competitividade e sustentabilidade”, frisa. A construção é responsável por 48,4% do PIB industrial no Piauí, evidenciando que é um setor estratégico para a economia estadual.
A expectativa do setor, conforme Fortes, é que, a partir de agora, sejam retomadas obras paradas e que ocorra a contratação de mais de 2
milhões de moradia até 2026 em todo o país.
“São mais empregos que impulsiona a economia nacional. Isso faz com que sejam mantido o número de pessoas com carteira de trabalho, porque não tem número melhor do que as pessoas trabalhando e levando dignidade às famílias. O setor tem um crescimento sólido e contínuo. E assim se consegue manter as pessoas que estão trabalhando e treinar novas pessoas para ingressar no mercado de trabalho”, reforça o presidente do Sinduscon Teresina.
Da Redação
Com informações da Ascom