A Polícia Civil ampliou as buscas no mar pelo menino Edson Davi, de 6 anos, que desapareceu no dia 4 de janeiro na Praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
A principal hipótese da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) é que o menino tenha sofrido um afogamento, mas a polícia segue apurando todas as hipóteses, tentando esgotar a linha investigativa de rapto.
Nesta quarta-feira (10), os agentes foram até as pedras do Joá, na Zona Sul, embaixo do clube Costa Brava. Policiais estão utilizando uma câmera termográfica Flir, altamente potente, para fazer as buscas de helicóptero.
O Corpo de Bombeiros também realiza buscas, mas de forma independente aos agentes da DDPA.
Até agora, a polícia já percorreu pontos na Barra da Tijuca, onde o menino foi visto pela última vez, e na restinga de Marambaia no sentido Angra. Os agentes também foram foram a locais na Zona Sul e em toda a extensão da orla de Grumari até Copacabana, além de Niterói, na Regiao Metropolitana do Rio.
Investigações
A polícia já analisou centenas de imagens de pelo menos sete pontos fixos que ficam no entorno do ponto do desaparecimento. Pelos depoimentos recentes e por todas imagens analisadas, incluindo vídeos recentes, os investigadores não encontraram qualquer indicativo ou prova que o menino tenha saído da areia.
Imagens obtidas pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) mostram o menino Edson Davi Silva de Almeida, de 6 anos, na beira d’água às 15h37 de quinta-feira (4) – cerca de 1 hora e 30 minutos antes do registro de seu desaparecimento na Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
Segundo testemunhas, um salva-vidas chegou a alertar a criança que ela deveria se afastar da água. Tanto a Polícia Civil quanto o Corpo de Bombeiros fazem buscas pelo garoto.
Um funcionário da barraca do próprio pai da criança também disse que chegou a alertar Davi que não era para brincar na beira d’água. Segundo ele, o menino tinha o hábito de ir sozinho ao mar.