A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou em dezembro passado que a bandeira tarifária para o mês de janeiro será verde, o que significa que os consumidores não terão custo extra em suas contas de luz. A decisão foi baseada nas condições favoráveis de geração de energia que persistem no país.
Desde abril de 2022, o Brasil mantém a bandeira verde por 21 meses consecutivos, após o período de escassez hídrica que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022. Recentemente, o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, expressou sua satisfação com a notícia, destacando que a continuação da bandeira verde sinaliza as excelentes condições de energia no país.
Nesse sentido, não há previsões para possíveis aumentos nas contas de energia elétrica e o momento deve ser favorável para os consumidores do país. Embora seja necessário consultar a situação de cada estado, já que pode acontecer mudanças conforme a região, dependendo da empresa que administra a distribuição de energia. Entretanto, de modo geral, aumentos muito expressivos não devem acontecer enquanto a bandeira tarifária permanecer em verde.
Origem das bandeiras tarifárias
As bandeiras tarifárias, criadas em 2015 pela Aneel, refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Dessa forma, elas indicam o valor que o Sistema Interligado Nacional (SIN) gasta para gerar a energia utilizada nas residências, estabelecimentos comerciais e indústrias. Quando a bandeira é verde, não há acréscimo na conta de luz. No entanto, as bandeiras amarela e vermelha adicionam valores que variam de R$ 2,989 a R$ 9,795 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Além disso, o Sistema Interligado Nacional (SIN) é dividido em quatro subsistemas, cobrindo praticamente todo o país, exceto algumas regiões isoladas. Nestas áreas, que representam menos de 1% da carga total do país, a demanda por energia é suprida principalmente por térmicas a óleo diesel.
Com informações da Agência Brasil