Não tenho a menor dúvida que a seleção brasileira está, em relação ao futebol mundial, muito, mas, muito atrasada em todos os aspectos.
Seja no campo ou fora dele. Não sei se Ednaldo Rodrigues é vítima ou culpado por tudo isso.
Não sei se, quem deseja o cargo, tem boas ou más intenções.
O que posso falar para vocês é que a crise na Confederação Brasileira de Futebol arrebentou com nosso futebol, com nossa evolução, com o que ainda restou de carinho do torcedor pela nossa seleção.
Assisti atentamente a entrevista de Carlo Ancelotti após o treinador ter renovado contrato com o Real Madrid.
Me passou a impressão de que ele, com ou sem crise, não viria de jeito nenhum!
Fernando Diniz está solto, sem perpectiva e, na minha visão, pode deixar o comando da seleção brasileira a qualquer momento, não pelos resultados, péssimos, é verdade, mas sim, pelos bastidores da CBF.
A luta pelo poder sobrepôs o que mais nos interessava: uma evolução de campo e bola, tática e técnica, que nos colocaria próximos das grandes seleções europeias.
Esta crise vai nos custar muito caro.
Mal no início das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, que será disputada no México, Canadá e Estados Unidos, a tendência é seguir assim!
Sem comando, sem rumo e com anos, no mínimo, quatro, de atraso com relação aos nossos rivais, o brasileiro está próximo de amargar os piores momentos da história da seleção brasileira.
Mas, que isso sirva de lição!
Dirigentes pensam no poder, no comando… nunca no que podem oferecer, agregar, entregar ao torcedor brasileiro.
A desorganização de nossas competições nacionais era apenas um aviso, um alerta!
E muita gente se calou diante de todos estes fatos!
Mentalidade derrotista, ganância e arrogância!
A CBF é e sempre foi isso!
Quem gosta de futebol, quem entende de futebol, quem pode agregar valores ao futebol da seleção brasileira não passará tão cedo na calçada da CBF!
Não é o dinheiro… é o poder!