Mais de 1 milhão de brasileiros já se cadastraram no programa “Celular Seguro”, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Segundo a pasta, a ferramenta recebeu 7.005 alertas de roubo, perda ou furto de aparelhos desde que entrou no ar, em 19 de dezembro do ano passado. A plataforma permite inutilizar o celular e também traz a opção de incluir pessoas de confiança, que podem pedir o bloqueio e solicitar informações. Até o momento, 692.571 pessoas foram indicadas como contato emergencial, de acordo com o governo.
A pasta também divulgou que 750.135 celulares foram registrados via site ou aplicativo. A discrepância entre a quantidade de aparelhos e usuários cadastrados ocorre porque há pessoas que se cadastraram no sistema pelo registro Gov.BR, mas deixaram para informar o número de celular e de contatos de confiança em um momento posterior. De acordo com o governo, isso já era esperado.
O ministro em exercício, Ricardo Cappelli, ressalta o papel que o projeto exerce no combate efetivo a crimes presentes no dia a dia das cidades. “Temos ações contra o crime organizado, contra os crimes violentos letais intencionais, mas também contra o roubo e furto de celulares. Atuamos em todas as frentes pela redução da violência no país.”
“No momento, o Ministério da Justiça e Segurança Pública trabalha para que esses usuários finalizem o cadastro, garantindo maior agilidade e segurança em eventual caso de perda, roubo ou furto do celular.”
A iniciativa foi lançada no dia 19 de dezembro do ano passado, oferece um caminho simplificado para bloquear as informações do aparelho celular, como aplicativos bancários, lista de contatos e fotos. O governo espera que também as empresas de telefonia comecem a efetuar o corte das linhas telefônicas a partir fevereiro.
O Ministério da Justiça reforça que o “Celular Seguro” não oferece a possibilidade de fazer o desbloqueio e só deve ser utilizado em casos de emergência. Caso o aparelho seja recuperado, o usuário deve entrar em contato com a operadora, com os bancos e outros fornecedores de serviços.
A população também deve ficar atenta aos possíveis golpes que são aplicados utilizando o nome do programa. O ministério informa que o governo não acessa nenhum dado que esteja no telefone do usuário e que a iniciativa segue a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
“O governo federal não envia e-mails ou links para que o usuário acesse a plataforma. O registro deve ser feito por iniciativa do usuário, entrando no sistema pelo site ou baixando o aplicativo na PlayStore ou na App Store.”