Estudantes de Ciência da Computação da Faculdade Aespi (Associação de Ensino Superior do Piauí) visitaram, nesta segunda-feira (4), as instalações da Empresa de Tecnologia da Informação do Piauí (Etipi) e puderam vivenciar de perto como funciona o cenário atual da tecnologia piauiense. A visita mostra que o interesse da comunidade acadêmica pela área da tecnologia vem aumentando consideravelmente.
Os alunos inicialmente foram recebidos no auditório da Etipi, onde prestigiaram uma palestra sobre segurança de dados e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), ministrada pelo encarregado da Proteção de Dados da Etipi, Raimundo Neto. Também conheceram o funcionamento das tecnologias modernas utilizadas na plataforma Gov.pi Cidadão, de acordo com a palestra do analista de infraestrutura da Etipi, Leandro Neves.
Na palestra, Leandro explicou que a plataforma Gov.pi Cidadão consolida uma gama de tecnologias modernas no mercado de TI. “É um verdadeiro privilégio saber que no nosso estado existem projetos que lidam com tecnologias nativas de nuvem pública como Kubernetes / OpenShift, com soluções robustas como ElasticSearch e soluções de observabilidade como Prometheus e Grafana, o que é um verdadeiro deleite para estudantes e amantes de tecnologia em geral”, afirmou o palestrante.
Ainda durante a visita, os estudantes foram apresentados ao Centro de Memória Tecnológica, ao Núcleo de Operações e Controle (NOC), setor responsável por atender os chamados de suporte técnico e monitoramento, em tempo real, de possíveis ataques à segurança da informação, e também ao Data Center.
A estudante Lyandra Piancó, do 6º período de Ciência da Computação, contou que a experiência foi engrandecedora. Segundo ela, é importante que os estudantes visualizem esse cenário para seguir em frente, finalizando o curso, e ingressando no mercado de trabalho.
“É uma visita muito importante para nós estudantes, para vermos como a área funciona e que existem meios de atuação diferentes do desenvolvimento, como a área de segurança de dados que vimos hoje. Vimos também como tudo funciona de maneira harmônica, onde os setores conversam e os profissionais se entendem”, ressaltou a estudante.