Lionel Messi ganhou o tradicional prêmio de melhor jogador do mundo pela oitava vez na carreira. A solenidade foi realizada em Paris nesta segunda-feira (30).
Ele desbancou Haaland, Mbappé e De Bruyne, que completaram o top 4 da eleição promovida pela revista France Football, e recebeu o troféu das mãos de David Beckham, dono do Inter Miami, seu atual clube. Vini Jr, único brasileiro concorrente, ficou na sexta posição.
“Antes de mais nada, gostaria de agradecer a todos aqueles que votaram, que me fizeram vencedor deste prêmio, e claro, a todos os meus companheiros, jogadores de seleção. Isso dependeu da seleção argentina, o trabalho de toda uma equipe. Lautaro, Julián, Dibu. Um presente para todo nosso grupo argentino. Feito histórico o que conseguimos” , disse Messi.
Messi, que ficou fora da lista de indicados na edição anterior, é o primeiro jogador de um time de fora da Europa a aparecer no lugar mais alto. A Bola de Ouro, porém, conta a temporada 2022/23, período em que defendeu, além da seleção argentina, o Paris Saint-Germain. Veja o que credenciou o jogador de 36 anos:
38 gols e 25 assistências em 54 jogos (média de 1,16 participação por jogo)
Campeão da Copa do Mundo pela Argentina
Eleito melhor jogador da Copa do Mundo, com sete gols e três assistências
Campeão da Supercopa da França e do Campeonato Francês pelo PSG
Líder em assistências no Campeonato Francês (16)
Messi é disparado o maior vencedor do prêmio dado pela France Football ao melhor do mundo, agora com três a mais em relação a Cristiano Ronaldo, que tem cinco. Cruijff, Platini e Van Basten vêm em seguida no ranking, com três cada. Em 2015, a revista fez uma revisão histórica e colocou Pelé com sete conquistas simbólicas.
“Haaland, Kylian, vocês tiveram um ano incrível, jogaram muito bem no nível individual e coletivo. Haaland, espetacular o que você conseguiu. Sem dúvida nos próximos anos esse prêmio será de vocês. Estou vendo muitos jovens aqui, é uma maravilha e uma honra. Pela classe de jogadores que estou vendo esta noite, sei que o futebol vai continuar crescendo. Os jogadores vão se renovando, mas o nível permanece”, destaca.
“Gostaria de mencionar aqueles que sempre me apoiaram desde o início, na minha carreira e nesse momento da Copa com a Argentina. Era o título que me faltava. Apoio de muitas pessoas, de outras nacionalidades, querendo que a Argentina fosse campeã. Queria dividir esse troféu com a minha família, amigos, filhos que estão sempre comigo. Minha esposa, que esteve comigo nos bons e nos maus momentos”, concluiu, antes de também citar Diego Maradona, que faria aniversário nesta segunda-feira.
Os vencedores da história da Bola de Ouro:
1º: Lionel Messi (2009, 2010, 2011, 2012, 2015, 2019, 2021 e 2023) : 8
2º: Cristiano Ronaldo (2008, 2013, 2014, 2016 e 2017): 5
3º: Johan Cruijff (1971, 1973 e 1974), Michel Platini (1983, 1984 e 1985) e Marco van Basten (1988, 1989 e 1992): 3
6º: Alfredo Di Stéfano (1957 e 1959), Franz Beckenbauer (1972 e 1976), Kevin Keegan (1978 e 1979), Karl-Heinz Rummenigge (1980 e 1981) e Ronaldo (1997 e 2002): 2
11º: Stanley Mathhews (1956), Raymond Kopa (1958), Luis Suárez (1960), Omar Sivori (1961), Josef Masopust (1962), Lev Yashin (1963), Denis Law (1964), Eusébio (1965), Bobby Charlton (1966), Flórián Albert (1967), George Best (1968), Gianni Rivera (1969), Gerd Müller (1970), Oleg Blokhin (1975), Allan Simonsen (1977), Paolo Rossi (1982), Igor Belanov (1986), Ruud Gullit (1987), Lothar Matthäus (1990), Jean-Pierre Papin (1991), Roberto Baggio (1993), Hristo Stoichkov (1994), George Weah (1995), Mathias Sammer (1996), Zinedine Zidane (1998), Rivaldo (1999), Luís Figo (2000), Michael Owen (2001), Pavel Nedved (2003), Andriy Shevchenko (2004), Ronaldinho Gaúcho (2005), Fabio Cannavaro (2006), Kaká (2007) e Luka Modric (2018): 1
A lista completa da Bola de Ouro 2023
Messi (PSG/Inter Miami e Argentina)
Haaland (Manchester City e Noruega)
Mbappé (PSG e França)
De Bruyne (Manchester City e Bélgica
Rodri (Manchester City e Espanha)
Vini Jr (Real Madrid e Brasil)
Julián Álvarez (Manchester City e Argentina)
Victor Osimhen (Napoli e Nigéria)
Bernardo Silva (Manchester City e Portugal)
Luka Modric (Real Madrid e Croácia)
Mohamed Salah (Liverpool e Egito)
Robert Lewandowski (Barcelona e Polônia)
Yassine Bounou (Sevilla/Al-Hilal e Marrocos)
Ilkay Gündogan (Manchester City/Barcelona e Alemanha)
Emiliano Martínez (Aston Villa e Argentina)
Karim Benzema (Real Madrid/Al-Ittihad e França)
Khvicha Kvaratskhelia (Napoli e Geórgia)
Jude Bellingham (Borussia Dortmund/Real Madrid e Inglaterra)
Harry Kane (Tottenham/Bayern de Munique e Inglaterra)
Lautaro Martínez (Inter de Milão e Argentina)
Antoine Griezmann (Atlético de Madrid e França)
Kim Min-Jae (Napoli/Bayern de Munique e Coreia do Sul)
André Onana (Inter de Milão/Manchester United e Camarões)
Bukayo Saka (Arsenal e Inglaterra)
Josko Gvardiol (RB Leipzig/Manchester City e Croácia)
Jamal Musiala (Bayern de Munique e Alemanha)
Nico Barella (Inter de Milão e Itália)
Martin Ödegaard (Arsenal e Noruega)
Kolo Muani (Eintracht Frankfurt/PSG e França)
Rúben Dias (Manchester City e Portugal)
Da Redação