O secretário de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária, Fábio Abreu, participou do lançamento do “Projeto Sertão Vivo, Semeando Resiliência Climática em Comunidades Rurais no Nordeste”, que aconteceu no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta terça-feira (24). O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, apresentaram a iniciativa, que pretende apoiar a população rural do semiárido do nordeste brasileiro, incluindo agricultores familiares, assentados da reforma agrária e comunidades tradicionais (povos indígenas, fundo de pasto, quilombolas). Ao todo, R$ 1,75 bilhão beneficiarão 430 mil famílias no semiárido nordestino.
A proposta do Piauí, encaminhada pelo Governo do Estado, através da Secretaria da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada), foi aprovada. O secretário Fábio Abreu explica que o projeto irá contemplar 90 municípios e cerca de 40 mil famílias serão beneficiadas, em um prazo de seis anos.
“A Sada irá coordenar ações que tem como base o fortalecimento da agricultura familiar, a produção de alimentos e o combate à pobreza. Também contaremos com o apoio da Secretaria de Agricultura Familiar (SAF), que é coautora do projeto que elaboramos. Aproveito para destacar o apoio do governador Rafael Fonteles, que foi muito solícito no sentido de assinar e indicar a nossa proposta e, agora, aprovada, teremos pressa para que nós possamos ter o recurso empregado, garantindo aos piauienses, sobretudo àqueles que mais precisam, a oportunidade de melhorias”, comemorou o secretário.
A proposta prevê a execução de ações que incluem:
– Implantação cisternas de produção resiliente;
– Quintais Produtivos;
– Sistema de reuso de águas cinzas;
– Sistemas agroflorestais;
– Barragens subterrâneas e outras tecnologias sociais.
O Projeto Sertão Vivo ainda recomenda que os agricultores familiares beneficiados adotem princípios e práticas que proporcionem acesso à água, aumentem a produtividade e a segurança alimentar das famílias beneficiadas, ampliem a resiliência dos sistemas de produção agrícola, restaurem ecossistemas degradados e promovam a redução das emissões de gases do efeito estufa.