Rebeca Andrade e Flávia Saraiva fizeram este domingo (8) um feito histórico para a ginástica artística do Brasil. As duas atletas subiam ao pódio do Campeonato Mundial. No solo, última prova feminina na Antuérpia (BEL), Rebeca ganhou prata e, Flávia, o bronze.
Rebeca quase fica om o ouro. Ela se apresentou depois de Simone Biles e fcou com a nota 14,500, ficando a apenas 0,166 da norte-americana, que volta para casa com sua quarta medalha de ouro neste Mundial. Flavinha faturou o bronze, sua primeira medalha na carreira em Mundiais, com nota 13,966.
Já para Rebeca, a prata é a quinta medalha só neste Mundial. Em uma competição, ela ganhou tantas medalhas quanto tinha o antigo recordista nacional. Diego Hypolito, que faturou cinco ao longo de nove anos. Na Antuérpia, Rebeca foi prata por equipes e no individual geral, ouro no salto, bronze na trave, e agora a prata no solo.
Como ela já tinha quatro medalhas em Mundiais — ouro no salto e prata nas assimétricas em 2021, ouro no individual geral e bronze no solo em 2022 —, chegou a nove neste tipo de competição. Rebeca é somente a 11ª ginasta de todos os tempos a ter conquistado medalha em todos os aparelhos, já que ganhou o bronze na trave mais cedo. Neste século, só a terceira.
Flávia conquistou sua primeira medalha individual em uma grande competição adulta. Duas vezes finalista olímpica da trave e quarta colocada no solo no Mundial de 2019, ela chega agora ao pódio depois de ter que passar por uma delicada cirurgia no pé no fim do ano passado.
Da Redação