A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) levará os caminhões da mamografia para 21 cidades do Piauí, entre elas Teresina.
De acordo com a Sesapi, o objetivo do Outubro Rosa é compartilhar informações sobre o câncer de mama, promovendo a conscientização sobre a doença, proporcionando maior acesso aos serviços de diagnóstico e contribuindo para a redução da mortalidade.
Desde o início do projeto, os caminhões da mamografia da Sesapi já realizaram 49.955 mil exames em mulheres de 40 a 69 anos.
Vão receber os serviços as cidades:
Canto do Buriti (02/10)
Esperantina (02/10)
Picos (02/10)
Eliseu Martins (03/10)
José de Freitas (05/10)
Francinópolis (05/10)
Manoel Emídio (06/10)
Novo Oriente (08/10
Tamboril (10/10)
Teresina (11/10)
Nova Santa Rita (14/10)
Pedro Laurentino (18/10)
Barra do Alcântara (20/10)
Socorro do Piauí (21/10)
Várzea Grande (24/10)
Paes Landim (25/10)
Batalha (27/10)
São Miguel do Fildalgo (28/10)
Aroazes (28/10)
Lagoa Alegre (30/10)
São José do Peixe (31/10)
“Para ter acesso ao serviço dos caminhões de mamografia, pacientes devem procurar a atenção básica do seu município para que seja realizado o encaminhamento e agendamento do exame”, explica Rodrigo Martins, Diretor de Auditoria da Sesapi.
Cada unidade adaptada tem capacidade de realizar 80 exames de mamografias por dia, o que representa um total de 480 exames diários quando somados todos os veículos. Assim que os resultados dos exames são disponibilizados, eles são encaminhados às secretarias municipais para que os médicos dos municípios façam o encaminhamento adequado de cada paciente que teve acesso ao serviço.
Dados Câncer de Mama
Até setembro de 2023, o estado do Piauí registrou 169 casos novos de câncer de mama, 60 óbitos em mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos e 125 óbitos em mulheres nas demais idades.
No ano passado foram 635 casos novos, 114 óbitos em mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos e 221 óbitos em mulheres de todas as faixas.
De acordo com o Ministério da Saúde, a mamografia deve ser realizada a cada dois anos por mulheres de 50 a 69 anos, aquelas que apresentam algum fator de risco devem procurar um especialista e realizar os exames anualmente a partir dos 35 anos.
“Quanto mais precoce o diagnóstico, maior a chance de cura, menos repercussão física e psicológica na vida da mulher”, alerta a coordenadora da Saúde da Mulher, da Sesapi Auzenir Moura Fé.
Com informações da Sesapi
