Durante todo o mês de agosto é comemorado o Agosto Branco, campanha instituída recentemente para promover maiores discussões em torno do câncer de pulmão, doença com maior incidência no mundo e que mais mata, segundo dados de 2020 da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Inicialmente foi dedicado no dia 29 de agosto, através da lei nº 7488 em 1986 no Brasil, o Dia Nacional de Combate ao Fumo, um dos principais causadores do câncer na população. Mas há seis anos foi instituído uma campanha de combate ao aumento de casos de câncer de pulmão durante o mês inteiro de agosto.
A campanha alerta sobre os perigos do câncer de pulmão, assim como, instruir sobre os métodos de combate, conscientização do diagnóstico precoce e alerta sobre os tratamentos disponíveis para o câncer que mais mata pessoas. São cerca de 30 mil mortes por ano no Brasil e 1,76 milhões de mortes só no ano de 2018, segundo a OMS.
Para a presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer do Piauí, Carmen Campelo, manter ações preventivas e cuidar da saúde é um dos melhores métodos de combate a esse tipo de câncer. “O não uso de cigarros, adoção de rotina de exercícios aeróbicos, que traz benefícios para o seu sistema respiratório, são alguns dos meios que a gente pode utilizar para evitar essa doença, assim como o diagnóstico precoce. Isso porque a maioria dos pacientes oncológicos só descobrem após a faixa etária dos 50 anos. Então estar atento com sua saúde é o primeiro meio de combate que podemos adotar”, afirma a presidente.
Dentre as causas que levam ao diagnóstico de câncer de pulmão, estão o uso frequente ou vício em cigarro, correspondente a 85% dos casos de câncer; doenças pulmonares, como tuberculose; histórico familiar; poluição, exposição ao amianto, muito comum em locais de trabalho como em mineração.
Carmem Campelo reforça a importância da campanha do Agosto Branco. “A gente alerta sobre a necessidade de estarmos realizando exames periódicos para avaliação da sua saúde e diminuirmos esses indicadores tão preocupantes dessa campanha”, finaliza.
Da Redação
Com informações da Ascom
