O presidente do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), conselheiro Kennedy Barros, se reuniu com o presidente da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), Franzé Silva (PT) para firmar parceria entre as escolas da Alepi, TCE e APPM para a realização de curso de qualificação de gestores da educação municipal sobre o Censo Escolar.
Também participaram do encontro, o presidente da Associação Piauiense de Municípios (APPM), Toninho de Caridade, outros deputados e o conselheiro Jaylson Campelo. No encontro foi debatida a realização do Censo Escolar 2023 com o objetivo principal de alertar os municípios sobre o prazo final para que os municípios declarem as informações, que é 31 de julho, segunda-feira próxima.
Kennedy Barros observa que “os prefeitos precisam se interessar mais, para atender à solicitação do Ministério da Educação e, assim, nós podermos agregar recursos, de modo a implantarmos uma política pública diferenciada, com escola de tempo integral com a estrutura que ela, em si, precisa construir novas gerações. O TCE mudou, ao longo dos últimos anos, o foco no acompanhamento das políticas públicas, trabalhando a prevenção, para que as falhas não ocorram”.
De acordo com Toninho de Caridade, 40% dos municípios piauienses ainda não repassaram as informações para o Ministério da Educação, o que poderá ocasionar perdas de recursos para a política pública educacional. O Censo Escolar é a principal pesquisa estatística da educação básica. O levantamento trata das diferentes etapas e modalidades da educação básica: ensino regular, educação especial, educação de jovens e adultos e educação profissional e tecnológica.
“Nós reunimos as entidades que têm ligação com os prefeitos, para que possamos fazer um mutirão, nesses últimos dias, para os gestores alimentarem o sistema. Quem vai pagar a conta do não repasse dessas informações é a população, são as pessoas que dependem da educação pública. Reunimos aqui a imprensa, uma grande parceria na difusão desse alerta para os gestores municipais, para evitar a perda de recursos pela escola pública”, pontua Franzé.
Da Redação