A área econômica do governo sinalizou que aceita colocar R$ 50 bilhões para o Fundo de Desenvolvimento Regional, que faz parte da proposta de reforma tributária para compensar o fim das isenções fiscais e promover estados com menor infraestrutura.
O governo queria aportar R$ 40 bilhões ao ano, mas os Estados pediam R$ 75 bilhões. Fontes na Câmara afirmaram que se o governo aportar R$ 50 bilhões, o acordo pode ser feito.
Nas contas de um parlamentar da base governista que participa de perto das discussões da reforma, o texto deverá passar com 370 votos.
As discussões em plenário devem começar na tarde desta quarta-feira (5) e a votação ficaria para esta quinta (6), segundo o próprio presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Nas ultimas horas, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que há concordância sobre 95% da proposta de reforma.
O governador recuou em sua principal crítica e agora admite que é possível apoiar a administração centralizada do novo tributo – o IVA, imposto sobre valor agregado. Isso, desde que haja evoluções na governança do conselho federativo, que terá a função de dividir os recursos. Freitas se reuniu com Fernando Haddad por cerca de 40 minutos na manhã desta quarta.