A primeira consulta ginecológica é uma das etapas importantes para a saúde e bem estar da mulher, mas apesar dessa visita inicial desempenhar papel fundamental no bem-estar da mulher ao longo de sua vida, cerca de 4 milhões de brasileiras nunca visitaram esse profissional, e oito milhões, apesar de já terem ido a alguma consulta, não fazem acompanhamento nem exames regulares. Os dados são da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo e do Datafolha.

Segundo o ginecologista e obstetra do Hapvida NotreDame Intermédica, Antônio José Chaves, o ideal é que o acompanhamento ginecológico seja iniciado desde a adolescência, de preferência, assim que ocorrer a primeira menstruação. O profissional frisa, ainda, que não é necessário ter vida sexual ativa para procurar esse especialista.

“A primeira consulta ao ginecologista é um marco importante para a mulher. É nesse momento que são estabelecidos os cuidados necessários para garantir uma vida saudável, do ponto de vista da saúde sexual e reprodutiva”, explica.

Na primeira consulta, o profissional de saúde poderá abordar temas como puberdade, menstruação, tensão pré-menstrual (TPM) e higiene íntima. Se for o caso, ele também poderá orientar sobre métodos anticoncepcionais e prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Além disso, o ginecologista poderá solicitar exames, como o Papanicolau, para detectar precocemente alterações que levam ao câncer de colo de útero.

Dúvidas que podem ser esclarecidas

O médico enfatiza que o acompanhamento preventivo proporciona orientações, esclarece dúvidas e ajuda a criar uma base sólida para o acompanhamento ginecológico adequado ao longo da vida. “É um momento que deve ser encarado com naturalidade, visando o cuidado e o bem-estar da mulher em todas as fases de sua vida”, conclui.