A primeira Operação Cerrado Vivo, realizada pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), por meio da Diretoria de Segurança e Fiscalização, foi concluída nesta sexta-feira (19). O trabalho contou com apoio e cooperação da Polícia Civil, por meio da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente e da Polícia Militar. Ao todo, participaram da operação quatro auditores fiscais ambientais, quatro policiais militares, dois delegados de Proteção ao Meio Ambiente e quatro agentes da Polícia Civil.
“Foram dias intensos de trabalho para que a operação fosse eficaz. Neste mês a Semarh recebeu muitas denúncias de desmatamento ilegal no extremo sul do Piauí e por ser uma região de maior frequência desse tipo de crime, principalmente contra o bioma Cerrado, tomamos as devidas providências de combate e autuação”, disse Dênio Marinho, diretor de Fiscalização da Secretaria.
Durante toda esta semana, as equipes apuraram denúncias de desmatamento ilegal em territórios do cerrado piauiense, sendo alguns deles territórios indígenas. No território dos Akroá Gamella, em Uruçuí, foi constatada ilegalidade por meio de apuração, em auditoria ambiental, para instauração de procedimento sancionatório administrativo. Também foi apurada a denúncia de desmatamento ilegal no Povoado Gameleira em Curimatá: após a constatação de ilegalidade, foram realizadas cinco prisões em flagrante, com autuação no município.
Também foram constatadas ilegalidades no desmatamento no município Morro Cabeça do Tempo, em propriedade particular em Alvorada do Gurguéia e em propriedades e empreendimentos rurais. Por meio das apurações, apreensões de equipamentos usados nas atividades ilegais de desmatamento foram apreendidos. Para a realização de todo o trabalho, a equipe de fiscalização contou com duas viaturas disponibilizadas pela Semarh e duas viaturas da Delegacia do Meio Ambiente.
Fonte: Ascom Semarh