A Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) informou que, até o mês de abril deste ano, 801 famílias acolhedoras estão sendo beneficiadas com o Programa Cidade Solidária. Este número é superior ao registado no ano de 2022, que apontava 773 famílias acolhedoras.
As famílias beneficiadas, na modalidade aluguel social, são as famílias que acolhem aquelas que estavam em situação de desabrigamento. Já as famílias acolhidas têm os seguintes benefícios: kit acolhimento, cesta básica e o kit higiene e limpeza, sendo estes últimos entregues de forma mensal.
Segundo Allan Cavalcante, secretário da Semcaspi, o atendimento a famílias em situação de desabrigamento é feito pela união de secretarias.
“O Prefeito Doutor Pessoa determinou que fosse criado o Comitê Emergencial para que fosse feito um diálogo constante com os órgãos municipais. A Defesa Civil Municipal é o primeiro órgão a prestar atendimento, monitorando as casas e as famílias, em seguida, as SAADs de cada região, fazendo o cadastro e a inserção das famílias no Programa Cidade Solidária ou solicitando a inclusão em um abrigo. A Semcaspi atua no atendimento das solicitações das SAADs, na tentativa de melhor acolher essas famílias”, explica.
Allan Cavalcante conta que o valor de R$300 pagos por meio do Programa Cidade Solidária é uma quantia determinada por lei e só pode ser modificado mediante a alteração na legislação.
“Muitas famílias questionam o valor pago pelo Programa Cidade Solidária, que não dá para pagar um aluguel. No entanto, o Programa promove um serviço de família acolhedora, em que os R$300 representa um valor pago às famílias que acolhem outras, que geralmente são parentes ou amigos”, pontuou.
Abrigos municipais
Para as famílias que não conseguem se enquadrar na modalidade de família acolhedora, estão disponíveis dois abrigos municipais: Casa de Acolhimento Tenente Coronel Costa Neto e o Centro de Capacitação da Redenção. Atualmente, estes abrigos acolhem 18 famílias em situação de desabrigamento.
“A gente buscou o diálogo com as famílias que tinham um local para serem acolhidas, na casa de algum familiar ou amigo, e para aqueles que não tinham, a saída foi o acolhimento temporário em abrigos. Este acolhimento tem acontecido até que outras políticas possam atuar, inclusive a de habitação, sanando o problema destas famílias”, destacou, Aline Teixeira, secretária executiva do SUAS/Semcaspi.
Fonte: Semcom
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