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Escola de São Paulo retorna após professora ser morta em ataque

A Escola Estadual Thomazia Montoro retomou as aulas na manhã desta segunda-feira (10), duas semanas depois do ataque em que um estudante matou a facadas a professora Elisabete Tenreiro, de 71 anos, e feriu outras quatro pessoas.

 

Neste primeiro dia, foram recebidos 90 alunos de três turmas com seus responsáveis.

Já na terça-feira (11), todos os jovens poderão retornar para as atividades escolares.

Segundo o governo do estado, a equipe realiza rodas de conversas, oficinas de conscientização, jogos e outras atividades.

Dados do Censo Escolar indicam que a escola conta com 15 professores e aproximadamente 300 alunos matriculados do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.

“Eles terão o apoio das equipes multiprofissionais de saúde e das atividades pedagógicas que serão desdobradas em oficinas de arte e grafitagem para repaginação da escola com todos os estudantes”, explica a dirigente de ensino da Diretoria Centro-Oeste de São Paulo, Jane Rúbia Adami da Silva.

Ainda de acordo com o governo de São Paulo, a Polícia Militar reforçou o policiamento na região e determinou ponto de estacionamento de viaturas em frente à instituição citada a partir de sexta-feira (7), para acompanhar o retorno das aulas.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) também afirma que, após o ataque, a Polícia Militar reuniu os comandantes das companhias de área com os diretores escolares para discutir a ampliação dos programas e estratégias de combate a agressores ativos. “Além desta medida, a gestão estadual também estuda contratar policiais da reserva para que eles fiquem de forma permanente nas escolas.”

A Secretaria da Educação diz que realizou uma revitalização no colégio com manutenção, pintura e reparos na estrutura – com recursos estimados em R$ 200 mil.

Posteriormente, a fachada da escola será pintada com grafites do artista plástico Pagu.

“Outro apoio solidário foi o recebimento de mais de 300 cartas em apoio aos alunos, professores e funcionários”, diz a pasta.

O ataque
No último dia 27, a professora Elisabete Tenreiro, de 71 anos, morreu e outras quatro pessoas ficaram feridas após serem esfaqueadas por um aluno de 13 anos. O agressor, que estudava no oitavo ano na escola, foi desarmado por professoras e está internado em uma unidade da Fundação Casa.

A polícia investiga a participação de outros dois alunos no ataque e a Justiça concedeu a quebra de sigilo do celular, do computador e do videogame Xbox do adolescente que matou Elisabete.

Fonte: globo.com

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