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Engenheiros e arquitetos da PMT se mobilizam para recomposição de perdas salariais

Engenheiros e Arquitetos da Prefeitura Municipal de Teresina (PMT) lutam pela recuperação salarial que acumula perdas de quase 30% desde 2016, além das progressões e promoções devidas desde 2019 não implementadas.

 

Com as perdas inflacionárias, o salário inicial, que à época da aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), em 2016, acima do salário mínimo profissional, hoje com apenas apenas 2 recomposições, em 2018 e 2022, referentes às inflações de 2017 e 2021, respectivamente, não chega cerca de 70% do salário profissional do Engenheiro e Arquiteto.

Outras perdas acumuladas dizem respeito às progressões, concedidas em função do tempo de serviço, e às promoções concedidas por eventuais qualificações, que foram atualizadas para os profissionais pela última vez em 2019.

A luta já vem desde 2019, ainda na gestão do ex-prefeito Firmino Filho. Na atual gestão de Dr. Pessoa, desde o início que a categoria por meio do sindicato dos engenheiros busca acordo com a PMT. Em 2021 foram retomadas e vêm se arrastando desde então, com parcimônia da categoria, que já apresentou diversas propostas à PMT, sempre buscando menor impacto financeiros para a pmt, chegando com a última proposta a impactos financeiros irrisórios.

A Categoria realizou assembleia em meados de dezembro de 2022 programando o movimento LIBERAÇÃO ZERO a ser deflagrado em 01 de fevereiro, caso não houvesse um posicionamento concreto da PMT em relação às reivindicações até 31 de janeiro. Esse movimento tem características que não prejudicam o trabalho dos profissionais. Continuarão desempenhando suas atividades, porém sem a liberação dos trabalhos produzidos, o que impactará no andamento de obras e serviços da PMT.

“Esperamos que a PMT continue o processo de negociação e que avance na última proposta da categoria, que é plausível e com impacto financeiro irrisório para a PMT. Estivemos sempre dispostos a negociar, tanto que suspendemos por duas vezes o o início da ”LIBERAÇÃO ZERO” entendendo que havia por parte da PMT a intenção clara de chegar a um consenso. Ainda acreditamos nisso”, destacou Florentino Filho, presidente do SENGE-PI.

Fonte: Ascom
Fotos: Divulgação

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