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Anestesista é preso por estuprar pacientes em cirurgias no RJ

Um médico colombiano foi preso, na madrugada desta segunda-feira (16), investigado por estupro de pacientes em hospitais no Rio de Janeiro. Andres Eduardo Onate Carrillo teria registrado em vídeo a violência, cometida enquanto as mulheres estavam desacordadas. Segundo a polícia, as vítimas se reconheceram nas imagens armazenadas pelo profissional de saúde.

 

O anestesista, que está há seis anos no Brasil, foi preso em casa, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital carioca. As investigações contra Andres tiveram início em dezembro de 2022, quando a Polícia Civil recebeu informações do Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil (Sercopi) da Polícia Federal sobre um acervo de 20 mil arquivos de pornografia infantil nos computadores do médico.

Ao analisar os arquivos, os investigadores encontraram também os vídeos produzidos pelo próprio profissional de saúde. Entre as unidades identificadas como palco dos crimes de Andres estão duas da rede pública.

No Hospital Estadual dos Lagos Nossa Senhora de Nazareth, ele filmou o abuso de uma paciente durante uma laqueadura. No Complexo Hospitalar Universitário Clementino Fraga Filho, o Hospital do Fundão da UFRJ, o crime teria ocorrido durante uma cirurgia para a retirada do útero.

Os casos aconteceram em 2020 e 2021 mas, segundo nota da Polícia Civil, o homem também é suspeito de outros crimes, em hospitais na rede particular, mantendo o hábito de “colecionar as imagens” dos abusos.

O médico foi preso por agentes da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV). Ainda segundo os policiais, a análise do material guardado nos aparelhos eletrônicos do colombiano “chamou atenção pela gravidade e quantidade de arquivos, que incluíam até bebês com menos de um ano de vida”.

A investigação ainda faz buscas pelos hospitais em que Andres trabalhou nos últimos anos, esperando encontrar mais vítimas. Até o momento, segunda a polícia, o médico não teve defesa constituída. Este espaço será atualizado tão logo houver identificação do advogado que assumir o caso e seu posicionamento.

Em nota ao UOL, a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro informou que “a direção do Hospital Estadual dos Lagos Nossa Senhora de Nazareth colaborou com a Polícia Civil na investigação que levou à prisão do médico anestesista”. O médico deixou de atuar na unidade em setembro de 2021.

O Complexo Hospitalar Universitário Clementino Fraga Filho também se manifestou afirmando que forneceu informações às autoridades e que Andres não atua na unidade desde 2021. Na data do crime ele fazia um estágio no hospital, ainda segundo o comunicado enviado à reportagem.

Fonte: Folhapress
Foto: Divulgação

 

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