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PL pede ao TSE que investigue votação do segundo turno antes de análise do primeiro turno

O PL pediu nesta quarta-feira (23) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que investigue primeiro a votação do segundo turno e que, só se constatar erros, avalie o primeiro turno do pleito. A solicitação foi uma resposta à determinação do ministro Alexandre de Moraes, presidente da corte, que determinou que o partido pedisse a ampliação da verificação das urnas também para o primeiro turno em ação que requer a reavaliação da eficiência das urnas eletrônicas, sob pena de o tribunal sequer analisar a ação.

 

“A Coligação autora requer seja mantido como escopo inicial da Verificação Extraordinária o Segundo Turno da Eleição de 2022, e, uma vez constatado o mau funcionamento e a quebra de confiabilidade dos dados extraídos de parte das urnas eletrônicas utilizadas no pleito, esse e. Tribunal Superior Eleitoral então adote, de forma consequencial, observados os princípios do contraditório e da ampla defesa dos interessados, os efeitos práticos e jurídicos necessários para ambos os turnos das Eleições Gerais de 2022”, diz a petição endereçada a Moraes.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que o partido está discutindo “a história do Brasil”, mas “não está pedindo nova eleição”. De acordo com ele, foi apresentado um problema durante o pleito e a sigla levou o caso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que seja tratado pela corte. “Se isso for uma mancha na nossa democracia, temos que resolver isso agora. É muito grave. Não podemos ficar com o fantasma da eleição de 2022. Nós temos que solucionar isso.”

De acordo com o dirigente partidário, a motivação é o esclarecimento do caso. “Pedimos ao TSE para resolver isso. Não tem sentido uma nova eleição. Isso envolve milhões, milhares de pessoas. Nós estamos discutindo não a eleição, estamos discutindo a história do Brasil”, completou Valdemar.

O presidente do PL também comentou as manifestações contrárias ao resultado da eleição presidencial. “Quanto a esse movimento na frente dos quartéis, todos têm direito à liberdade de expressão, desde que não bloqueiem vias. Esse movimento trazido pelo presidente Bolsonaro não vai parar”, disse.

Fonte: R7.com

 

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