O candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) afirmou, nesta quinta-feira (22), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o PT não querem o derrotar, mas querem o “exterminar”. O presidenciável afirmou ainda que ajudou por quase 40 anos “esses vagabundos”, e que eles “são nazistas mesmo”. Ciro participou nesta manhã de sabatina organizada pelo programa CB.Poder, uma parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília.
“Eu estou muito chocado com a falta de escrúpulo do Lula e do PT. É impressionante. Eu me sinto como um cara objeto de extermínio. Eles não querem me derrotar, eles querem me exterminar. Quase 40 anos de ajudar esses vagabundos, não houve uma parada. Quando o filho do Lula se enrolou no escândalo da Game Corp, nunca contei isso para ninguém, fui eu que fui lá ver o que podia fazer. Percebe?”, disse o presidenciável durante a sabatina.
“Não têm respeito nem pudor, são nazistas mesmo. E aí ficam acusando o (Jair) Bolsonaro (PL) de fascista, que é também”, disse ainda Ciro. O presidenciável afirmou que, na reta final das eleições, vai “trabalhar e acordar cedo” e participar dos debates. “Vou fazer o que eu posso fazer, com paz no coração”, completou o presidenciável.
Ciro Gomes está sendo alvo de forte esforço da campanha de Lula para atrair seus eleitores, além dos de Simone Tebet (MDB), em um apelo ao voto útil contra Bolsonaro. Parte do PDT também defende que voto no petista ainda no primeiro turno.
Participação na sabatina
Durante a entrevista, o candidato à presidência falou sobre o projeto de reativação da economia e voltou a criticar o candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem responsabilizou, junto com as políticas de ampliação de crédito dos governos petistas, pela crise econômica que o país vive.
O candidato pedetista elogiou a condução da sabatina: “Fiquei feliz porque as perguntas foram todas muito sérias me deram a oportunidade de falar coisas práticas, dizer de onde vem o dinheiro, como é que a gente pode resolver essa situação tão grave do nosso país.”
Ao deixar os estúdios do CB.Poder, Ciro destacou o papel do grupo Diários Associados e do Correio Braziliense como ferramentas da democracia.
“Os Diários Associados, aqueles heróis da resistência, e o Correio Braziliense é o mais importante deles, cumprem seu papel histórico, sempre foi uma ferramenta da democracia, sempre teve essa vocação plural, sempre deu voz a todas as correntes de opinião, faz um jornalismo de alta qualidade, de excelência, de maneira que eu me senti muito honrado de ter sido convidado e ter vindo aqui”, comentou.
Ciro também ponderou que o maior desafio é mostrar ao eleitor a viabilidade da sua candidatura pois, segundo ele “mostrar ao povo brasileiro que, se eu não sou o favorito, eu sou o único que tem uma proposta para mudar a tragédia econômica, e a tragédia de governança política, que só faz a corrupção mandar sempre no brasil, como também o interesse dos poderosos super ricos”.
Fonte: correiobraziliense.com.br