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Leandro Lehart, do ‘Art Popular’, é condenado por estupro e cárcere privado

O cantor Leandro Lehart, fundador do grupo Art Popular, foi condenado a quase 10 anos de prisão por estupro e manutenção de cárcere privado. A informação foi divulgada pelo “Balanço Geral” (Record TV) e confirmada por Splash com o TJ-SP.

“Em sentença proferida no dia 9/9, o réu Paulo Leandro Fernandes Soares foi condenado pelos crimes de estupro e cárcere privado à pena de 9 anos, 7 meses e 6 dias de reclusão, em regime inicial fechado. O réu poderá recorrer da sentença em liberdade”, diz a nota do tribunal.

Segundo o programa, a denúncia foi feita por uma mulher com quem o artista se relacionou. Além do abuso sexual, ele a teria mantido trancada em um banheiro.
Em seu depoimento, segundo a emissora, Leandro alegou que conheceu a mulher através das redes sociais e que as relações sexuais foram consentidas. Ele afirmou que encerrou o relacionamento após descobrir que a mulher tomava medicamentos e que, após isso, ela passou a tentar extorqui-lo.

A investigação acontecia em sigilo, mas se tornou pública com a condenação. Além da pena, o cantor foi condenado a pagar 26 dias de multa, com o valor ainda a ser definido.

O “Balanço Geral” informou ainda que, apesar da condenação, o cantor está respondendo ao processo em liberdade e não deve ser preso até que o processo transite em julgado. Assim, ele só será preso depois que seus advogados esgotarem todos os recursos de defesa possíveis.

Leandro Lehart é o compositor de sucessos como “Pimpolho” e “Agamamou”. Ele também participou da “Casa dos Artistas” (SBT) em 2001.

O que diz o cantor?
Splash entrou em contato com o artista em busca de um posicionamento. O cantor deu a versão dele via redes sociais.

“Meus amores, Estou sendo vítima de uma grande injustiça, mas a verdade vai prevalecer em breve. São 40 anos de carreira e 50 anos de vida acreditando na justiça, e mesmo que ela tarde, ela não falha. E a maldade não prevalecerá nunca. Obrigado por tudo”, disse.

No Instagram, ele ainda postou uma mensagem do advogado Davi de Paiva Costa Tangerino, que informou que o caso corre em segredo de Justiça e que “pende da decisão final”.

Fonte: globo.com

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