A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), confirmou nesta quinta-feira (4) o primeiro caso de Monkeypox (varíola dos macacos) no Piauí. O paciente é um homem de 46 anos, da cidade de Batalha.
De acordo com o superintendente de Atenção Primária a Saúde e Municípios da Sesapi, Herlon Guimarães, no estado existem mais cinco casos que estão sendo investigados nas cidades de Esperantina; Parnaíba; União, Curralinhos e Hugo Napoleão.
O paciente, no qual a doença foi confirmada, já realizou o isolamento durante os 21 dias recomendados e segue sua vida normal. O homem teve contato com pessoas que vieram do estrangeiro e todos os seus contatos foram avaliados pela vigilância da cidade de Batalha e não tiveram nenhuma sintomatologia da doença.
“As equipes de vigilância do município mantiveram um contato com o paciente e com as pessoas de sua família e nos repassaram que o quadro de todos é seguro. No caso dos familiares nenhum apresentou sinais ou sintomas da infecção”, explica o superintendente.
Para evitar a disseminação da doença a Sesapi está se mantendo vigilante e alerta à população piauiense sobre os cuidados para evitar o contágio. A principal característica da Monkeypox é o surgimento de lesões como se fossem bolhas na pele. Outros sintomas que acompanham a doença são febre, linfonodos inchados, dores musculares, dor nas costas e fraqueza. A transmissão pode acontecer de forma direta e indireta por meio de gotículas de saliva de pessoas infectadas, pelo contato com as lesões que aparecem na pele, por meio esperma, sangue e utensílios contaminados.
“A higiene pessoal é extremamente importante na prevenção da Monkeypox , a utilização de máscaras e a lavagem das mãos também ajudam a evitar o contato direto com a varíola dos macacos. O vírus também pode ser adquirido a partir do contato com objetos, por exemplo, roupas de cama; toalhas de banho; onde essas pessoas [contaminadas] deitam, sentam, encostam; nos utensílios domésticos, por isso os cuidados na limpeza desses materiais também é de suma necessidade”, explica o superintendente Herlon Guimarães.
Para aqueles que apresentarem os sintomas da doença, a Sesapi conta com núcleos de vigilância nos hospitais, que auxiliam no recolhimento de material para análise laboratorial e também nas informações sobre o isolamento dos pacientes infectados.
“A vigilância e identificação dos casos são essenciais para cortar o ciclo de transmissão da doença. Por isso a Sesapi alerta que qualquer pessoa, que esteja com estes sintomas, que procure uma unidade de saúde, de seu município, para que as equipes de vigilância possam está fazendo a retirada dos materiais para análises. Nossos núcleos de vigilância estão vigilantes 24 horas e atentos aos casos que possam está dando entrada em nossos hospitais”, disse coordenadora de epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa.
Os indivíduos com Monkeypox, devem permanecer em isolamento, seja em estabelecimentos de saúde ou no domicílio, onde serão mantidos até que todas as lesões tenham sido resolvidas e uma nova camada de pele tenha se formado. As orientações do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde é que estes pacientes fiquem em isolados por pelo menos 21 dias, reduzindo as chances de contaminação de outros indivíduos.
Fonte: Sesapi