O Ministério Público do Trabalho (MPT-PI) finalizou o levantamento das escolas que irão participar do projeto MPT na Escola, que tem o objetivo de abordar a temática do trabalho infantil no ambiente escolar e, assim, contribuir para a redução dos índices no Estado. Ao todo, 140 escolas, estaduais e municipais, irão participar do projeto nos municípios de Teresina, Picos, Jaicós, Simões, Barras, Miguel Alves, Parnaíba, José de Freitas, Esperantina e Piripiri.
Segundo a procuradora do Trabalho, Natália Azevedo, que coordena o MPT na Escola a nível de Piauí, Estado e municípios cadastraram 9.038 alunos e 677 educadores para serem inseridos no projeto.
“Neste ano, Estado e municípios irão participar com um mínimo de pelo menos 10% dos alunos matriculados do 4 e 5 anos. Tivemos casos de cadastro apenas do número mínimo, mas também temos outros que terão 100% dos alunos desse público, participando desse importante projeto”, pontuou. É caso de Miguel Alves, onde os 1.373 alunos matriculados no 4 e 5 ano, nas 37 escolas, irão participar.
Na última sexta-feira, educadores e representantes das escolas selecionadas participaram da primeira etapa da capacitação do projeto. Agora, com o público delimitado, o MPT ficará responsável pela distribuição de kits pedagógicos contendo cartilhas, cartazes, cadernos de orientação pedagógica com revista em quadrinhos para educadores e também para os estudantes. O material aborda a temática do trabalho infantil e dá as orientações de como trabalhar o tema em sala de aula e também no ambiente familiar e da comunidade.
A ideia é que os alunos possam falar de trabalho infantil e violação de direitos por meio de poesia, música, desenho, entre outros.
“O MPT na Escola é um dos projetos carro-chefe do Ministério Público do Trabalho em todo o Brasil. Ano passado, foram mais de 490 mil alunos participando, dialogando e refletindo sobre um tema fundamental, que é o combate ao trabalho infantil. Temos certeza que teremos ótimos trabalhos e que esse será o primeiro passo para universalizarmos o MPT na Escola também no Estado”, observa a procuradora.
Fonte: Ascom